Josué Teixeira
Josué Teixeira

A meteorologia prevê chuva para a tarde deste domingo (12/02). Isso pode acelerar o ritmo do Re-Pa se o campo estiver apenas molhado ou quebrar o ritmo se o campo ficar alagado. Ainda bem que o Mangueirão tem excelente drenagem. Só um temporal alagaria o campo. Porém, o tipo de grama exige um corte mais alto, o que implica em mais esforço dos atletas.

A grama do Mangueirão é a mesma das arenas da Copa do Mundo. Com o gramado seco, jogo mais lento. Com o gramado molhado, a bola ganha mais velocidade. É por isso que os atletas falam tanto de adaptação.

Neste Re-Pa nº 738, terão que ser muito mais atentos até na troca de passes, deverão arriscar mais os chutes de média distância (pior para os goleiros!) e se esmerar mais no jogo aéreo, tanto ofensivo quanto defensivo. Serão muito mais exigidos no rendimento físico.

Nas opções de escalação, proposta tática e recomendações aos atletas, Marcelo Chamusca e Josué Teixeira têm estratégias extras neste Re-Pa. Nada fácil para eles, que estão vivendo pela primeira vez o inverno amazônico e o clima do Re-Pa.

Sobre rendimento físico, o Remo chega num estágio mais avançado, por ter começado a pré-temporada ainda em dezembro, mas o Paysandu teve o privilégio de ficar 11 dias só em treinamentos e repouso, somando forças para o clássico.

O fato é que nessas circunstâncias tão desafiadoras, este Re-Pa tende a produzir vilões.

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 12/02/2017