No Parazão, o Remo é o único invicto e líder da classificação geral. Na Copa do Brasil, se despediu logo na estreia. Na Copa Verde, eliminação na 2ª fase, derrubado pelo Santos (AP).
Essa bipolaridade azulina, de um time que atropela no Estadual mas, ao mesmo tempo, foi atropelado nas duas competições de “mata-mata”, lança interrogações sobre o que será o Leão terá na semifinal (“mata-mata”) do Parazão. Mais ainda pelos muitos desfalques, causados pelas lesões musculares em série.
Porém, esse é um mal que pode ter vindo para o bem. O esforço para compensar limitações técnicas fez o time remista perder competitividade quando mais precisava ser aguerrido. As lesões de alguns titulares abrem espaço para quem está “tinindo” e pode devolver o vigor físico necessário à superação, nesta quarta-feira (12/04), em Tucuruí, cujo gramado é o mais desgastante do campeonato, pelas dimensões máximas e pelo terreno fofo.
O Galo tem tirado proveito dessas condições do seu “terreiro” e certamente vai tratar de se impor, até porque tem time para isso. Para ser feliz nesse “mata-mata” e virar finalista do Parazão, o Leão Azul terá que ser o que não foi e fazer o que não fez na Copa do Brasil e na Copa Verde.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 11/04/2017
