Remo 1x1 CSA-AL (Nino Guerreiro)
Remo 1x1 CSA-AL (Nino Guerreiro)

O Botafogo (PB) aprontou com o Remo no Campeonato Brasileiro da Série C de 2016. Empatou em Belém e venceu em casa. Como diz o técnico Oliveira Canindé, o time paraibano vive um bom momento sob o comando de Itamar Schulle.

“É uma equipe que tem um conjunto forte. Está fortalecido pelas contratações feitas. Se não me engano ainda não tomou gol na competição. É uma equipe que preocupa qualquer um por ter esse conjunto, mas somos o Clube do Remo, time de tradição, de respeito. Então, o Remo tem de se comportar como Leão, chegar lá e se impor. Agora, se você for jogar e recuar demais, não chega a lugar nenhum. Se é para marcar, vamos marcar. Se precisar ‘pisar’ para chegar ao degrau de cima, vamos pisar com firmeza. Só assim se vai para a frente”, afirmou o novo comandante.

O atacante Nino Guerreiro, contratado para ser o homem de referência da linha ofensiva azulina, marcou só 1 gol, de pênalti, no jogo contra o Fortaleza (CE), na estreia remista na competição. Mesmo nessa carência, o atacante vem recebendo o aval do novo treinador.

“Tenho conversado com ele (Nino Guerreiro) para buscar o caminho do gol, para ele exatamente ser aquilo que queremos que seja no ataque do Remo. Nino não precisa ser o cara que tromba, que segura os zagueiros, mas deve ser mais ‘ciscador na zona do agrião’. Minha preocupação é que a bola chegue até ele para completar o serviço de finalizador. Agora, quando a bola chega redonda e ele não finaliza, temos de cobrar. Diferente da bola chegar quadrada e aí fica difícil cobrar do jogador. Espero que a bola chegue mais para o Nino ter condições de fazer os gols que todos precisamos”, ressaltou.

Tsunami, era o “menino de ouro” do ex-técnico Josué Teixeira e, pelo jeito, segue no mesmo patamar com Oliveira Canindé, que não poupou elogios ao atleta paraense.

“Realizo-me com esse tipo de jogador que chega junto, vence pela superação, que joga pela vontade, pela raça. Tsunami tem essa vantagem, pois vibra, é raçudo. É assim que quero o time, vibrando, chegando junto. Gosto da característica do Tsunami na zaga, na lateral, no meio-campo, um jogador que me lembra meu tempo. Modéstia à parte, eu era assim, vibrante, corajoso, ia para a luta com muita coragem e esse garoto (Tsunami) é um bom exemplo para o grupo, porque encarna a figura do Leão”, comentou Canindé.

O Liberal, 18/06/2017