O Clube do Remo, em nova formação, começou dando esboço de que a atitude seria diferente em relação aos últimos jogos do clube. Os meias Edicleber e Marco Goiano se movimentavam bastante, dando trabalho para o encaixe da marcação do Tapajós.
Com o passar do relógio, porém, os donos da casa começaram a equilibrar as ações. O meia Bené e o volante Felipe, ambos centralizados, criavam os principais momentos do Boto, mas sem grandes perigos para o goleiro Fernando Henrique.
O Remo, então, teve em Edicleber o personagem que poderia ter feito o primeiro gol da tarde, após sair de cara para o gol, mas parar na defesa do goleiro Ruan, e no corte do zagueiro Thiago Costa, que tirou em cima da linha. Luís Carlos “Imperador” também mandou uma bola no travessão, após cruzamento de Levy.
O Tapajós ainda tentou chegar ao seu gol com chutes de fora da área, mas novamente foi ineficiente e desceu para o intervalo zerado no placar diante do Leão.
Na etapa final, o Remo até voltou para o segundo tempo disposto a fazer diferente e conseguir o gol. Leston Júnior, de cara, colocou Léo Paraíba na vaga de Ciro, dando mais movimentação ao ataque, mas não surtindo efeito com o passar do tempo.
O Tapajós, por sua vez, aguardava “a bola” para chegar ao gol e garantir a vantagem parcial. Após cruzamento, a zaga do Remo desviou e deixou a redonda nos pés de Thiago Costa, que emendou um belo chute e abriu o placar em Santarém.
Depois do gol, o Remo passou a usar uma velha arma do time de Leston, o cruzamento para a área. Diferente do jogo contra o Nacional (AM), pela Copa Verde, quando empatou no último minuto, a alternativa não deu resultado, deixando os azulinos em situação complicada no Parazão.
Diário Online, 27/03/2016