Com direito à festa, cerimônia com presença do presidente interino da CBF, presidentes de Federações e tudo mais, a Copa Verde 2016 foi lançada em Belém. Anúncio de mascote e ações de sustentabilidade foram feitos, dando a impressão de que finalmente o campeonato seria mais valorizado.
Nessa mesma tarde ocorreu a divulgação da manutenção das cotas que serão pagas aos clubes participantes da Copa Verde 2016, em parceria com a emissora que detém os direitos de transmissão, o Esporte Interativo, trazendo junto uma promessa de tentativa de ajustes para melhorar valores.
Enfim, trabalhando com o que se tem, os R$ 810 mil disponíveis para os 16 participantes da competição serão distribuídos da seguinte forma:
1ª fase – R$ 15 mil
2ª fase – R$ 30 mil
Semifinal – R$ 50 mil
Vice-campeão – R$ 50 mil
Campeão – R$ 180 mil
Na somatória geral, o clube campeão vai levar um total de R$ 275 mil. Estabelecendo um comparativo com a Copa do Nordeste, que é televisionada pela mesma empresa, a diferença é gritante!
Somente pela participação no campeonato, cada time recebe R$ 505 mil. Quem avança de fase recebe mais R$ 430 mil e os que alcançam as semifinais somam R$ 450 mil na conta. O vice-campeão recebe ainda R$ 500 mil e o campeão fica com R$ 1 milhão.
O valor total que o campeão da Copa do Nordeste embolsa é de R$ 2,3 milhões. Quase 3 vezes maior que o valor total de investimento na Copa Verde. Até o Campeonato Paraense tem, desde a edição 2015, investimento total maior que a Copa Verde – R$ 8,9 milhões.
Se não fosse a vaga na Copa Sul-Americana… do ano seguinte! Detalhe: na Copa do Nordeste a vaga na mesma competição internacional é para o mesmo ano da competição!
Coluna de Danilo Pires, Portal Arquibancada, 16/02/2016