O zagueiro Henrique, que substituiu Max (lesionado) no Re-Pa e deverá continuar no time diante do Náutico (RR), na quinta-feira (10/03), ratificou, nesta segunda-feira (07/03), o que havia sido dito à imprensa pelo goleiro Fernando Henrique, líder do elenco.
O defensor reafirmou que o time remista foi para a decisão do turno do Parazão sem ter definido qualquer tipo de premiação pelo título. Henrique contou que em troca do prêmio, foi pedido à diretoria do clube, por intermédio de Fernando Henrique, que a folha salarial do elenco seja mantida sempre em dia. O zagueiro revelou que a direção até chegou a acenar com a proposta de premiação, o que foi recusado pelo líder do grupo.
“Antes da final, o Fernando (Henrique), como capitão da equipe, se reuniu com a nossa diretoria, que passou uma situação de ‘bicho’ para o jogo, mas ficou acordado que seria pago o salário em dia, sem premiação”, contou.
Segundo ele, todos os jogadores concordaram com o acerto entre o goleiro e os dirigentes. “O grupo aceitou tranquilamente, até por já ter recebido o pagamento, com a folha estando em dia”, afirmou Henrique.
O defensor informou que o clube só pagará premiação ao final do campeonato, caso o time venha a ser campeão. “A premiação será paga apenas se formos campeões no geral”, disse, referindo-se à Taça Açaí, correspondente ao título do Campeonato Paraense 2016, onde o Leão busca o tri.
Assim como os demais jogadores do elenco, Henrique garantiu que a derrota, nos pênaltis, diante do maior rival, não deve interferir no psicológico dos jogadores para a estreia na Copa Verde.
“Estamos de cabeça erguida. Se a gente tivesse jogado ruim e tivesse perdido o jogo de 2, 3 a 0, seria outra história, mas não fizemos uma partida muito boa. O Fernando não fez nenhuma defesa no jogo inteiro, diferente do goleiro deles, que teve de trabalhar”, recordou.
“Agora vamos enfrentar essa maratona de jogos, mas o grupo está preparado. Esperamos uma boa atuação na Copa Verde e, na volta ao Estadual, uma boa estreia no segundo turno, contra o Paragominas”, argumentou.
Diário do Pará, 08/03/2016