Baenão
Baenão

O presidente do Remo, André Cavalcante, lamentou, nesta quarta-feira (16/03), o fato de o clube estar impedido de utilizar o seu próprio estádio, o Baenão, para a realização de seus jogos na temporada. Ele lembrou que mandando suas partidas no local, o Leão poderia contar com grandes públicos e, consequentemente, arrecadações superiores as que vêm sendo registradas no Mangueirão, principalmente em apresentações noturnas, como a última, contra o Náutico (RR), válida pela Copa Verde.

O dirigente revelou que busca parcerias para tentar iniciar o quanto antes as obras de recuperação do Baenão, que teve parte de suas dependências destruídas na gestão do ex-presidente Zeca Pirão. “Todo mundo sabe da crise que o nosso país vem passando e, por isso, as coisas não estão caminhando nessa direção”, lamentou Cavalcante.

O dirigente salientou que a soma das arrecadações dos jogos oficiais realizados pelo time desde o início da temporada foi bastante baixa até aqui. “Tudo o que apuramos em bilheteria neste Campeonato Paraense não dá para pagar sequer uma folha salarial. Por isso, precisamos ter alternativas quando não temos, infelizmente, arrecadações condizentes com as nossas despesas”, observou.

Ele ressaltou, ainda, que as despesas do clube com os jogos no Mangueirão só não estão sendo maiores devido a diretoria azulina ter feito cortes em alguns gastos. “Já conseguimos reduzir uma média de 40% das despesas fixas dos jogos”, revelou.

Diário do Pará, 17/03/2016