Marco Antônio Pina (Magnata), Manoel Ribeiro, Josué Teixeira, Ricardo Ribeiro e Sérgio Dias
Marco Antônio Pina (Magnata), Manoel Ribeiro, Josué Teixeira, Ricardo Ribeiro e Sérgio Dias

Presidente do Remo em 1974/75, 1978/79, 1984/85 e 7 meses de interinidade em 2015, Manoel Ribeiro (80 anos) é festejado por uns como “Marechal da Vitória”, pelo sucesso que fez na década de 70; e rejeitado por tantos outros, que o veem como expressão do atraso no clube.

Nesse 5º mandato, Manoel tem muitos desafios para obter aprovação de quem hoje o reprova enquanto gestor. Embora expresse defasagem no discurso e nos métodos, o “novo” presidente azulino poderá dar certo, se agir como líder, agregando, delegando, comandando, inspirando todos para trabalho em equipe. Afinal, o Remo é uma questão de mutirão.

Na recente interinidade, Ribeiro se fez notar como comandante e baixou flagrantemente a incidência de fofocas no clube, mas se despediu do cargo muito desgastado pelo episódio do assalto à sede, no que foi negligente. Assim mesmo, volta à presidência. Uma chance para se redimir!

Cercar-se de jovens capazes, como seriam os casos do seu vice, Ricardo Ribeiro, e de mais alguns que apoiam, é um passo fundamental para que tenha luz em questões modernas que não domina em matéria de gestão, como Profut, por exemplo.

[colored_box color=”yellow”][one_half last=”no”]Josué Teixeira estava apalavrado com o grupo de Manoel Ribeiro há quase 1 mês. Clemer, ex-goleiro do próprio Remo, surgiu como opção, mas as negociações não avançaram. Josué Teixeira vinha acompanhando a cobertura da imprensa paraense à Segundinha e apontou jogadores paraenses, como os atacantes Jayme, do Pinheirense, Lucas, do Sport Belém, e os quatro azulinos que estavam no Castanhal (Igor João, Tsunami, Edicleber e João Victor). O Leão fechou com o meia ofensivo Jeferson Monte Alegre, artilheiro do último Parazão pelo São Raimundo, com 8 gols, e quer ainda os laterais Léo Rosa e Jaquinha, ambos do Castanhal.[/one_half][one_half last=”yes”]Dutra e Marinho convidados para dirigir a base do Remo, com Piedade e Paulinho Araújo. Na direção do futebol profissional, Dico representa os ídolos azulinos na comissão que tem Milton Campos, Marco Antônio “Magnata” e Sérgio Dias. Essa comissão ouviu do presidente Manoel Ribeiro que o clube só pagará R$ 300 mil por mês de folha salarial no futebol. O que passar disso terá que ser pago pelos diretores. Desse aperto de cinto, vai nascer um time “papa açaí”, com algumas importações pontuais, como um atacante que deverá vir do Rio Grande do Sul.[/one_half][/colored_box]

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 06/12/2016