A condição de titular dada ao volante Alberto foi recebida com muito agrado pelo jogador. Entretanto, a oportunidade foi recebida com mais responsabilidade do que alegria.
É a primeira chance dele de atuar em um setor que tem a concorrência e jogadores sendo aproveitados até em posições diferentes da origem, tal como Dadá. Além dele, Ilaílson, Felipe Macena, Warian Santos e Nadson são as opções de uso.
“Treinei na equipe titular e isso significa muito trabalho, muito suor derramado, mas a recompensa vem. Além disso, o professor tem me dado muito incentivo e vou procurar corresponder a oportunidade em campo”, promete o atleta, que terá a função de ser o “cão de guarda” da defesa.
“Já sei muito bem como devo atuar. Vou ficar de primeiro homem do setor de meio-campo, o conhecido ‘carregador de piano’. Faço com muito prazer. Sei que o nosso grupo é qualificado, tem o perfil de vencedor e corre atrás”, ressalta.
A posição de defensor geralmente exige do atleta um condicionamento físico bem apurado, pois ele terá a função de disputar a primeira bola que sai da própria defesa e ser o penúltimo homem na marcação, impedindo a aproximação dos atacantes com a grande área. Segundo ele, a entrada em campo terá um benefício extremo, mas é preciso manter a titularidade para alcançar a condição e o ritmo de jogo ideal.
“Me senti muito bem. Apesar de não ter a parte física completa, estou trabalhando muito, sabendo que quem vai me dar ritmo é o próprio jogo. No treinamento, você faz outras coisas, noção de espaço, parte técnica e vamos jogo a jogo nos posicionando. Temos uma responsabilidade muito grande com o grupo e com a torcida”, encerra.
Diário do Pará, 30/01/2015
