Raphael Andrade
Raphael Andrade

Depois de um jogo-treino e um amistoso, a proximidade da estreia oficial em 2015 é algo que enche de ansiedade aos jogadores, mas esse sentimento em nada significa intranquilidade, nervosismo. Em verdade, o que eles querem é que a bola role o quanto antes para deixar para trás a quantidade de treinos físicos e passarem a fazer o que mais gostam, que é jogar.

Para o zagueiro Raphael Andrade, o Leão Azul vai começar forte, mesmo sem ritmo. Segundo ele, esses últimos dias antes da estreia têm sido de ajustes e para aparar arestas para minimizar os erros em campo.

“O Remo vai ser forte, com uma pegada boa e todos se ajudando. Sabemos muito bem o quanto é longa nossa jornada até nosso objetivo”, disse.

“Temos que aproveitar ao máximo esses últimos dias. Já trabalhamos muito, mas também falta muito daqui em diante, para domingo, teremos que estar em um certo nível e nossa preparação é para isso”, completou Raphael.

O defensor sabe muito bem o que mais tem sentido saudade antes dos jogos: a torcida. “Jogador gosta de estar em campo. Bate uma ansiedade que as competições comecem, de rever o torcedor. Estou ansioso pela estreia mas, ao mesmo tempo, tranquilo para estar a 100% no domingo”, disse.

O experiente lateral-esquerdo Jadílson vai para seu primeiro Campeonato Paraense e, mesmo aos 37 anos, garante que vem pensando nesse pontapé inicial desde que a pré-temporada iniciou, dia 05/01. Isso, para ele, servirá inclusive para que possa se condicionar mais rapidamente. “Independente de ter 37 ou 19 anos, a ansiedade sempre bate, mas estou tranquilo quanto ao que posso fazer para ajudar. Só tenho que esperar a bola rolar para poder mostrar serviço”, garantiu.

Jadílson concorda com Raphael Andrade quanto ao caráter desses últimos treinos antes do Parazão. Ele ressalta que tudo o que tem sido feito recentemente é para se precaver de qualquer surpresa desagradável.

“São detalhes que podem fazer diferença. Jogamos em casa e só pensamos em vencer. O campeonato é de tiro curto, então não dá para desperdiçar pontos em casa”, concluiu.

Amazônia, 30/01/2015