A vitória obtida fora de casa pelo Clube do Remo no jogo de ida das quartas de final do Campeonato Brasileiro da Série D, contra o Operário (PR), na noite do último sábado (10/10), em Ponta Grossa (PR), teve dois sabores especiais para os jogadores.
Primeiro, devido ao fato de o time estar a um empate de voltar à Série C nacional. Segundo, em função dos problemas extracampo enfrentados e superados antes, durante e depois da partida disputada no estádio Germano Kruger.
Na noite que antecedeu o jogo, alguns torcedores da equipe paranaense tentaram tirar o sono dos azulinos, com manifestações em frente ao hotel onde a delegação do Remo estava hospedada.
Apesar do clima de hostilidade criado por uma minoria, o goleiro Fernando Henrique não acredita que os remistas queiram vingança. Ao contrário. O camisa 1 aposta em um comportamento diferente daqueles que apoiam o Leão.
“Essa história de foguetório no hotel não adianta nada. Soltaram fogos lá, passaram buzinando, mas a gente dormiu, acordou, foi para o jogo e ganhou. Tenho certeza que o nosso torcedor é mais inteligente e vai guardar forças para ir ao Mangueirão e fazer a festa. Deixa eles para lá”, argumentou.
Além de esperar por mais uma grande festa protagonizada pelo Fenômeno Azul, o arqueiro também projeta um estádio transformado em uma panela de pressão.
“O clima aqui é complicado e tenho certeza que no Mangueirão vai fazer uns ‘100 graus’ para eles na hora do jogo, com a nossa torcida”, completou Fernando Henrique.
Como venceu o Operário (PR) por 1 a 0, no jogo de ida, o Remo precisa de um empate no próximo domingo (18/10), a partir das 18h, no Mangueirão, para garantir o acesso à Série C.
Portal Arquibancada, 13/10/2015