Max
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Os jogadores do elenco azulino não escondem que o jogo deste sábado (03/10), contra o Palmas (TO), é perigoso. A derrota por 1 a 0 força o time a vencer por 2 gols para avançar às quartas de final da Série D. Os números, no entanto, não são desfavoráveis. Em 18 jogos sob o comando do técnico Cacaio, o time tomou apenas 5 gols em casa, sendo 2 nesta competição.

A campanha é superior às demais temporadas que o time já jogou a Série D. Nas outras 3 edições, em uma delas, o zagueiro Max esteve presente. Foi na eliminação para o Brasiliense (DF), em que o Remo perdeu por 2 a 1, no Mangueirão, e conseguiu apenas o empate em 1 a 1, na volta. Da experiência em 2014, o defensor acredita que já entre em campo mais preparado para a pressão.

“Já estou aqui no segundo ano. Para começar, no Estadual já tem aquela cobrança de ser campeão para ter a vaga. Ano passado, tivemos uma infelicidade de ter caído diante do Brasiliense (DF), mas acho que agora estamos com um grupo bom. É preciso que todo mundo se dedique e sei que estou melhor este ano para ajudar”, ressaltou.

Dessa mesma experiência, por outro lado, implica em saber que o futebol continua misterioso. “Futebol é muito imprevisível. Fala-se em folha salarial de Remo e Palmas (TO), que a nossa é muito maior, mas isso não ganha mais o jogo, o que ganha é na hora da bola. A camisa já não influencia”, alertou o defensor.

Em termos de história e tradição, realmente o Remo tem mais a contar, porém a superioridade só pode aparecer após os 180 minutos. “É um momento decisivo. Uma reta final da série D e é um feito que há muito tempo o grupo está tentando, então acho que já está na hora”, concluiu Max.

Diário do Pará, 01/10/2015