Jogadores remistas realizam atividade física
Jogadores remistas realizam atividade física

Conhecido pelos campos encharcados e enlameados por conta do inverno amazônico, o Campeonato Paraense começa, para muitos jogadores, como certa dificuldade. Quem acaba beneficiado são os atletas da terra ou então aqueles que, mesmo de fora do Estado, já não estão mais estreando na competição.

Em Belém desde 2008, o meio-campo Ratinho está acostumado aos campos paraenses, mas nem sempre foi assim. Quando foi disputar o primeiro Parazão, o jogador sentiu a falta de adaptação principalmente com relação ao clima quente e úmido, típicos da Região Norte.

“Quem chegou agora está se adaptando com o clima. Mesmo com chuva ou sol, temos que começar o campeonato bem. A primeira vez que vim jogar aqui em Belém, em 2008, senti o clima e demorei mais uns dois meses para me adaptar. Hoje já estou acostumado com chuva, sol e os campos pesados”, contou.

Por outro lado, Felipe Macena vem de outra realidade. Aos 21 anos, o volante é natural do Rio Grande do Norte e permaneceu no Nordeste até o começo do ano passado, quando se transferiu para o Vila Nova (GO). O jogador sabe que terá esforço redobrado este ano.

“Sabemos que durante o campeonato teremos chuva e sol, campos pesados, mas isso não importa, pois vamos trabalhar para adequar a cada dia e a cada jogo. Sei dessa dificuldade, apesar de ter jogado em Goiânia (GO) ano passado e lá sempre chovia pela tarde. Espero que isso me ajuda no processo de adaptação”, comenta.

Globo Esporte.com, 15/01/2015