O lateral-esquerdo Rodrigo Soares, que na visão do árbitro cearense Avelar Rodrigo da Silva, teria cometido a falta no atacante Washington, no lance que originou a penalidade máxima nos minutos finais do jogo, não teve dúvidas em contestar o lance.
“As imagens falam por si só. Cheguei no combate, mas nem encostei nele, nem eu e nem o Ilaílson, mas ele se jogou no chão e, não sei porque, o juiz apitou a penalidade. Faz parte, todo mundo erra, mas isso acabou nos prejudicando”, comentou o lateral.
Curiosamente, Rodrigo afirma que não é contrário à malandragem no futebol, apesar de ter sido vítima dela. “Acho que isso é certo. Futebol é assim. Se não fosse, o futebol seria muito mecânico e com certeza sem graça, mas isso acaba prejudicando também”, avaliou.
O goleiro Fernando Henrique, de frente para o lance, também não titubeou em contestar a penalidade, mas sua crítica ao final do jogo foi em cima da atuação do próprio time.
“Sabemos que a equipe deixou a desejar um pouquinho. Houve momentos em que a gente teve alguns apagões. Foi notório isso. Desde o Fernando Henrique até o último jogador que entrou. Jogamos bem alguns minutos da partida e após o gol nós dominamos. Porque não jogar os 90 minutos com atenção?”, comentou.
Para o jogo de volta, o goleiro acredita que o Remo tem plenas condições de reverter a desvantagem e afirma que é o momento em que se separam os meninos dos homens. “O Remo é um time que foi montado para subir, com jogadores com passagem pela Seleção Brasileira e em times que disputaram Série A, então não tem porque esconder”, avaliou.
O goleiro azulino destaca que é importante que, nesse momento, o clima seja de total apoio aos jogadores. “Peço ao torcedor que for ao Baenão durante a semana para apoiar, não vá para hostilizar jogador, como tivemos no último coletivo. Precisamos dessa positividade porque estamos nesse barco. Se a gente não reverter, acaba o campeonato”, disse.
Diário do Pará, 28/09/2015