Cacaio
Cacaio

No calor dos acontecimentos que têm agitado os bastidores do Remo, a diretoria tem tido muito trabalho e sensibilidade para lidar com questões delicadas que envolvem desde a saída de jogadores até a escolha da concentração na residência dos atletas. Depois do aparente “arranca-rabo”, o diretor-geral do clube, Cláudio Jorge, garante que o Leão está em paz.

“Está tudo certo. Foi honrada a palavra. Nós tivemos alguns contratempos, mas graças a Deus tudo ficou bem e o presidente tem conseguido cumprir suas obrigações. Estamos aqui, unidos para mostrar que agora chegou a vez do Remo dar essa guinada”, ressalta, em relação ao pagamento dos salários.

A celeuma que envolve o débito se arrastava há alguns dias e teria provocado, entre outras coisas, a recusa dos atletas em concentrar em hotel, mas a versão é refutada por Jorge.

“Eles se apresentam no Baenão, mas não para evitar gastos. Foi uma conversa da comissão técnica com os jogadores e eles se apresentam aqui no Baenão antes dos jogos”, esclarece.

Sobre a desistência da maior contratação do ano em vestir a camisa do Remo, Claudio Jorge assegura que não haverá nenhum problema entre o clube e o atacante Flávio Caça-Rato, que já deixou Belém, mas antes meteu a boca no trombone para reclamar do tratamento dispensado aos atletas.

“Ele conversou comigo. É um bom menino. O Remo sabe prezar por isso, vamos fazer uma rescisão tranquila de comum acordo e nenhum dos lados vão sair chorando”, explica o dirigente.

Diário do Pará, 03/04/2015