“Não estava perdido aqui. Faltava apenas ser encontrado”, foi a afirmação do volante Warian Santos, sobre a sua presença no time titular somente nas últimas rodadas. Emblemática.
“Ameixa” só está entre os titulares por dois fatores. O primeiro foi o fato de o time ter ido com uma formação reserva a Curitiba (PR) para encarar o Atlético (PR), no jogo da volta pela Copa do Brasil. A partir de lá, ele passou a se destacar. O segundo fator foi a chegada do técnico Cacaio, que viu no potencial do jovem de 18 anos a chance de dar um vigor a mais ao Leão Azul.
Com a partida de Rony, que rescindiu com o Remo para assinar com o Cruzeiro (MG), Ameixa passa a ser a principal novidade vinda da base azulina. Como ainda está engatinhando entre os profissionais, vai ter que mostrar regularidade. Qualidade ele já mostrou ter. Por estar no elenco principal, deve passara a ter um trabalho físico mais qualificado do que na base para que possa ganhar massa muscular.
Na vitória diante do Paragominas, Warian teve o apelido entoado por um coro de 20 mil torcedores, que reconheceram a boa atuação e o excelente momento. Ele admitiu a satisfação, mas fez questão de afirmar que os pés continuam bem fincados ao chão.
“É muito bom ter o nome gritado pelos torcedores, mas não dá para se empolgar. Nem eu e nem o time ganhou nada até aqui. Temos que vencer o campeonato e ir para a Série D”, disse.
Com contrato até novembro, o meio-campista passou a ser o principal alvo de empresários em busca de levá-lo a outro clube, e da diretoria, que quer a renovação. De acordo com o gerente executivo de futebol remista, Fred Gomes, o assédio já começou e Warian não tem empresário, nem procurador.
Amazônia, 26/04/2015
