Thiago Potiguar, Eduardo Ramos e Ratinho
Thiago Potiguar, Eduardo Ramos e Ratinho

Embora não tenha participado do trabalho com bola, o grupo de jogadores que treinou na academia não está necessariamente vetado da partida contra o PFC, nesta quinta-feira. Assim explica o fisiologista do Clube do Remo, Erik Cavalcante, com a ressalva de que o momento é mais propenso às análises da situação física dos atletas, para somente depois ser tomada alguma decisão.

“É preciso conversar com a comissão técnica, porque existe a questão do posicionamento dos médicos. Se tiver que poupar, nós vamos poupar para tê-los 100% em partidas importantes”, analisa Erik sobre Alex Ruan, Jhonnatan, Max, Eduardo Ramos, Zé Soares e Leandrão.

Ao contrário do que se possa imaginar, o trabalho em academia, segundo o fisiologista, é mais pesado do que o realizado em gramado, pois nele não há risco de choques. “É um trabalho metabólico. Estamos tentando fazer uma ressíntese de lactato (fonte de energia que se acumula após intenso trabalho físico) para ver como anda a desidratação e tentarmos jogar oxigênio para ver como eles recuperam”, explica.

A medida é adotada devido ao pouco tempo livre, que força praticamente os atletas a só repousarem nas horas livres. “Na maioria do tempo os colocamos em descanso. O que temos feito é pinçar um ou outro e levá-lo para um trabalho específico na academia, para ter condições de preservá-lo da melhor forma. O Alex Ruan e o Jhonnatan, por exemplo, estão desde o início da temporada jogando”, encerra.

Diário do Pará, 12/02/2014