Rodrigo
Rodrigo

Na lista de relacionados do Clube do Remo para o confronto válido pela quarta rodada do returno está o nome de um único meia-armador. É natural, portanto, que o meia-esquerdo Rodrigo garanta uma das 11 posições da equipe titular. O atleta foi uma das revelações azulinas na disputa da Copa do Brasil Sub-20 e abocanhou uma das vagas da seleção do campeonato por meio de uma votação da emissora ESPN.

Aos 19 anos, Rodrigo é um dos seis jogadores da base do clube convocados para uma partida difícil em meio à crise que o Leão vive após ser eliminado da Copa Verde. No entanto, o jogador canhoto não sente o peso da responsabilidade. “Não tem hora e nem lugar para a oportunidade aparecer. Você pode ter certeza, darei a minha vida neste jogo”, disse pouco antes de entrar em regime de concentração para encarar o São Francisco.

O meia tem a habilidade com a perna canhota como um dos seus pontos fortes. Atua na faixa de campo que possibilita criação de jogadas no setor de meio-campo, talvez, o maior problema do Remo de Agnaldo de Jesus. “Jogo onde o treinador precisar, sem problema. Sou um armador e procuro jogar com habilidade e qualidade no passe porque, quem joga de costas para a zaga precisa ter isso”, disse.

A história de Rodrigo com o Clube do Remo começou quando o jogador ainda atuava no futebol de salão. “Tinha 11 anos quando comecei a frequentar o Remo. Sei como as coisas funcionam aqui e estou preparado”, frisou. Foi com o treinador Flávio Araújo, em 2013, que o garoto subiu para o plantel profissional. Desde então, não teve chances significativas.

No início desta temporada, Rodrigo viu que a concorrência seria enorme com a contratação de Eduardo Ramos e Athos. A julgar pelas palavras da diretoria, a chance surgiu. “É uma exigência da nossa diretoria o aproveitamento destes jogadores. Do outro lado da avenida (Curuzu), você vê que há jogadores novos tendo chances”, lembrou Thiago Passos, um dos dirigentes do futebol.

Amazônia, 26/03/2014