Roberto Fernandes orienta os jogadores durante o treino
Roberto Fernandes orienta os jogadores durante o treino

Quando liberou o treino para a imprensa, o treinador azulino, Roberto Fernandes, orientava um trabalho de bolas paradas. Falava e gesticulava bastante, como é de seu feitio, mas pouco ou nada se acrescentou. Depois, o técnico só observou um animado recreativo, estratégia utilizada para aliviar a tensão do elenco antes de mais um clássico decisivo.

Outra programação animada ficou em falta: uma espécie de futvôlei entre os membros da comissão técnica remista não aconteceu. Talvez porque Fernandes tenha priorizado as conversas com os repórteres. O comandante azulino garantiu que os seus jogadores, a partir de toda blindagem que foi feita, estão conscientes e preparados para a decisão de logo mais.

“Nossa equipe está bem. Não vejo clima de nervosismo. Só que, às vezes, toda ação tem uma reação”, respondeu, sobre um suposto nervosismo exagerado entre os atletas dos dois times. “Veja o que aconteceu com o Rony no primeiro lance do último Re-Pa (sofreu falta violenta do meia Bruninho, do Paysandu). Todos falaram que era motivo de expulsão. Então, volto a falar: toda ação, tem uma reação”, justificou.

Ele também falou sobre a arbitragem, de novo, comandada por um juiz local. “É fundamental ter critério. Na minha avaliação, o Dewson (Fernandes Freitas) teve um ponto a seu favor: ele teve critério no último jogo. Não prejudicou ninguém, pois alguns jogadores poderiam ser expulsos dos dois lados e não foram”, completou.

Mudando completamente de assunto, Roberto Fernandes disse que não há nenhuma simpatia ou algo do tipo da sua parte para que o Leão retome a hegemonia do futebol estadual, fato que não ocorre desde 2008. “Não acredito em simpatia. Acredito em trabalho, foco e determinação. Isso, sim, acho importante”, ponderou.

Fernandes pode estar prestes a fazer o seu último jogo no comando azulino. Não há definição se ele continua como técnico para a Série D do Campeonato Brasileiro. A última vez que o Remo levou o caneco para o Baenão foi sob o comando de Arthur Oliveira, o famoso “Rei Arthur”. “Nosso time está bem, não está pilhado. Acredito que todos estão preparados para fazer um bom jogo”, disse.

Amazônia, 28/05/2014