Remo 3x2 River-PI
Remo 3x2 River-PI

O Remo está se cercando de cuidados para tentar evitar uma possível punição no Superior Tribunal de Justiça (STJD), que deve denunciar o clube após os incidentes ocorridos nas arquibancadas do estádio Diogão, em Bragança, no jogo diante do River (PI), realizado no último domingo, 14/09, pela Série D do Brasileirão. Marco Antônio Pina, o “Magnata”, vice-presidente azulino, acompanhou todos os procedimentos realizados pela polícia na delegacia do município paraense.

“Foi feito o Boletim de Ocorrência (BO) aqui mesmo, na Seccional de Bragança. Vamos levar as imagens do jogo e o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) para que sejam identificados todos os envolvidos no tumulto. Nós vamos nos defender”, disse.

Segundo Magnata, 24 pessoas foram presas, sendo 15 da Torcida Remista, 7 da Esporão de Galo – uma das organizadas do River (PI) -, além de 2 torcedores do Paysandu. Ele explicou que, além dos seguranças contratados pelo Leão, cerca de 60 policiais militares faziam a segurança do jogo.

Na súmula eletrônica do confronto, o árbitro potiguar Suelson Diorgenes de França Medeiros não cita que o Boletim de Ocorrência foi anexado junto com a súmula, o que poderia servir de defesa ao Remo no STJD. Porém, Magnata afirma que o documento foi entregue ao apitador.

“Nós fizemos o Boletim de Ocorrência e entreguei nas mãos do árbitro, ao final do jogo. Ele ainda estava vestido com o uniforme. Ainda estou aqui na delegacia, estou tomando todas as medidas pra proteger o Remo. Sinceramente não sei o motivo dele não ter anexado o BO na súmula. O maior medo é diante da súmula do jogo, o fato de o árbitro não ter citado. Agora a gente sabe que isso vai à Justiça e eventualmente o Remo vai sofrer uma punição, o que é triste, porque já somos mais que reincidentes. Todo mundo sabe que Remo e Paysandu vivem na Justiça por causa de torcida”, lamentou.

Globo Esporte.com, 15/09/2014