Rogélio
Rogélio

Enquanto uma turma trabalha para resolver as situações contratuais dos jogadores que ainda fazem parte do elenco do Clube do Remo, outra equipe percorre os corredores do Tribunal Regional do Trabalho para resolver as famigeradas ações trabalhistas despejadas quase que semanalmente na sede do Leão.

A última delas, julgada nesta terça-feira (14/10), foi movida pelo zagueiro Rogélio, contratado no início da temporada para a disputa do Campeonato Paraense. O atleta chegou ao Baenão na mesma época do zagueiro Max e também disputou a pré-temporada no município de Salinópolis.

No decorrer das partidas, o jogador mostrou uma grande deficiência técnica. Inclusive, fez até um gol contra no primeiro clássico Re-Pa do ano, quando os bicolores venceram por 2 a 1. Antes do fim do Estadual, acabou dispensado.

Insatisfeito, Rogélio acionou a Justiça pedindo R$ 711.457,00. Durante o julgamento, ocorrido na 17ª Vara Trabalhista, ficou acertado que o zagueiro receberá do Remo a quantia de R$ 120 mil, divididos em 12 parcelas de R$ 10 mil.

Outro atleta que insiste em afundar ainda mais a barca azulina é o atacante Zé Soares, que cobra R$ 1,25 milhão. Tramitam ainda casos de antigos credores que são responsáveis por um acordo mensal de R$ 120 mil do clube na Justiça. O problema é que o próprio presidente Zeca Pirão não esconde a real fase financeira do Leão. “O Remo não tem dinheiro”, limita-se a falar, enquanto corre atrás da salvação azulina.

Diário do Pará, 16/10/2014