Raphael Andrade
Raphael Andrade

Para alguns observadores, a recuperação do zagueiro Raphael Andrade e do volante Dadá, ambos titulares do Clube do Remo em meio à disputa da Série D, surpreendeu. Ontem, eles voltaram a treinar normalmente. Aparentemente, não sentiram as contraturas musculares que motivaram dúvidas sobre a escalação da dupla na partida contra o Moto Club (MA), domingo, 21/09, no estádio Castelão.

Andrade, inclusive, atuou ao lado de Negretti em uma movimentação tática, fato interpretado como um indicativo do miolo de zaga titular, em função da suspensão de Max. A seguir, o jogador assegura que ainda há algum receio, mas que acredita que estará plenamente recuperado para a partida válida pela última rodada da fase classificatória da Série D.

Depois de um treino intenso, você se sentiu bem? Algum tipo de dor?

Estou me sentindo bem. Pude voltar hoje. Fiquei, claro, com um pouco de receio por ser o primeiro dia de treino depois da lesão, mas foi uma coisa pequena. Foi uma leve contratura. O pessoal da fisioterapia fez um trabalho legal e vou ganhando mais confiança. Creio que vou estar 100%.

É ruim ter uma sequência de jogos interrompida por lesão. Pode perder ritmo…

Sim, é verdade. Não gosto nem de passar na porta do Departamento Médico, mas faz parte da nossa profissão. Fui alí, fiquei esse tempinho e já fui liberado. Tanto eu quanto o Dadá, creio que estaremos prontos para esse jogo de domingo.

Já dá para considerar que o miolo de zaga será Raphael Andrade e Negretti no jogo contra o Moto Club (MA), domingo?

O Roberto ainda não definiu nada. A gente vem treinando. Eu, Negretti, Rubran e o próprio Tsunami. O importante é que todo mundo esteja focado. Quem for para campo, quem for jogar, tem que dar o melhor de si, não importa se já estamos classificados. Quando juntamos o melhor de cada um, fica ótimo.

O ataque do Moto, em geral, tem um jogador mais forte, que faz o papel de pivô, outro mais veloz, que joga pelas pontas. Como pará-los?

Tem os dois lados. Na bola área, é bem complicado. Quando o jogador é baixinho e rápido, também complica. Temos que estar atentos e preparados. Aqui a gente treina contra Val Barreto, Rafael Paty, Danilo Lins, Leandro Cearense, Rony, Jardel Buiú… Esses caras dão um trabalho! Então, é claro que estamos preparados para qualquer tipo de situação.

Amazônia, 19/09/2014