Até 2011, já com 25 anos, Ilaílson era reserva no Castanhal, negando a expectativa criada a partir da passagem pela base do Flamengo (RJ). No Japiim, seu berço para o futebol, nunca teve destaque. Começou a se projetar em 2012, na Tuna, trabalhando com Charles Guerreiro. Novamente com Charles, ganhou notoriedade em 2013 no Paragominas. Novamente como aposta de Charles, ganhou oportunidade no Remo e já começou justificando plenamente. Saiu-se bem na estreia, em Paragominas, e melhor ainda no Re-Pa.
Aos 28 anos, marcando como um “carrapato”, Ilaílson dá sinais de que finalmente vai emplacar num time grande, como sempre sonhou. Primo de Vânderson, sobrinho de Luis Carlos Apeú, o castanhalense Ilaílson Aguiar da Silva é um volante com grandes virtudes. É leve, mas tem força. Marca com antecipação, pela capacidade de explosão muscular. Muito combativo, comete faltas frequentes, sem ser violento. Tem bom passe e sobe ao ataque.
Ilaílson se encaixou na formatação tática do Remo como volante central, enquanto Dadá e Jhonnatan trabalham como volantes laterais. Enfim, uma solução eficiente e barata que Charles Guerreiro deu ao Remo. Uma prova da rápida ascensão do atleta no Remo é a importância dada à ausência dele no jogo de amanhã, contra o Paragominas, na Copa Verde, por causa do cartão vermelho que recebeu na estreia. Vai reaparecer no Re-Pa, domingo.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 19/02/2014
