O setor jurídico do Remo já começou o trabalho de defesa em caso de denúncia do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) sobre os tumultos ocorridos durante a partida entre Remo e River (PI), no último domingo (14/09), pela Série D do Brasileirão, no estádio Diogão, em Bragança.
Além de formalizar o pedido ao Ministério Público para que aconteça a extinção da torcida organizada intitulada “Remista”, o clube enviou à CBF (Confederação Brasileira de Futebol), através da FPF (Federação Paraense de Futebol), os documentos que provam que a agremiação tomou atitudes para coibir novos atos de violência no estádio, como a identificação dos causadores da confusão, Boletim de Ocorrência e um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) com 17 pessoas indiciadas.
A confirmação do envio à entidada máxima do futebol nacional aconteceu através do diretor de competições da FPF, Fernando Castro. “O envio dos documentos do Remo foi feito pelo delegado do jogo, Juarez Scotta, logo que recebemos tal material. Tudo já está na CBF”, garantiu.
Com os documentos, o Leão deu o primeiro passo caso seja julgado pelo STJD, como explicou o diretor jurídico azulino, André Cavalcante. “Esta é a primeira medida. Agora, vamos esperar para saber se haverá a denúncia do caso e, posteriormente, o julgamento. Se isto acontecer, já temos outros documentos que levaremos para embasar ainda mais a defesa do Clube do Remo”, adiantou.
O Leão passou toda esta fase classificatória da Série D do Brasileirão tendo de jogar em Bragança por conta de punições do STJD após o arremesso de objetos da torcida ao gramado de jogo e brigas. Se for punido outra vez, o clube correrá o risco de perder mais mandos de campo e ainda ser multado em um valor que vai de R$ 100 a R$ 100 mil.
ORM News, 18/09/2014
