Ontem, o elenco azulino, que ganhou folga no sábado e no domingo após golear o Independente de Tucuruí, por 4 a 0, se reapresentou ontem pela manhã, no Baenão, iniciando a preparação para a decisão da Taça Estado do Pará – segundo turno do Campeonato Paraense 2014. A única ausência na retomada dos trabalhos foi o meia-atacante Eduardo Ramos. O jogador, que viajou para Goiânia (GO) no fim de semana e só retonou a Belém no final da noite de ontem, deve aparecer no Baenão somente hoje.
Alegando que Ramos teria recebido uma proposta para disputar a Série B do Brasileiro pelo Joinville (SC), o pai e procurador do jogador, Carlos Ramos, tentou convencer o presidente remista, Zeca Pirão, a liberar seu filho por empréstimo ao clube catarinense. Em troca, o atleta estaria disposto a abrir mão de uma pendência salarial estimada em R$ 100 mil, relativa à aquisição dos tais 70% de seus direitos econômicos.
Para reforçar seu pedido, Carlos Ramos argumentou que o filho não tem uma boa relação com a torcida remista, já tendo inclusive recebido ameaças de agressão em virtude de seu desempenho irregular na temporada.
“O Eduardo não sai de casa direito há 90 dias. O Remo já está praticamente na Série D e tem condições de ser campeão sem o Eduardo. Nosso objetivo foi alcançado. O Joinville (SC) quer que ele se apresente já nesta terça-feira (06/05). Falta apenas o presidente Pirão aceitar a proposta, que é boa para todas as partes. O Eduardo está em Goiânia (GO) e, se o negócio for fechado, ele nem volta para cá”, declarou o pai do meia-atacante, em entrevista concedida nesta segunda-feira (05/05).
No entanto, a direção do clube garantiu sua permanência pelo menos até o fim da competição estadual, uma vez que seu contrato tem validade até dezembro de 2015.
“O Eduardo Ramos tem contrato de 2 anos com o Remo e o clube ainda tem direito sobre 70% do seu passe. Por isso, ele vai ficar conosco pelo menos até o final do Campeonato Paraense. Depois que fizermos os dois ou quatro jogos que faltam para chegarmos ao título, voltaremos a conversar e pode ser que ele saia emprestado. Antes disso, nada feito”, assegurou Zeca Pirão, presidente do Leão Azul.
Amazônia, 06/05/2014
