Eduardo Ramos
Eduardo Ramos

Se a concorrência por uma vaga na condição de “maestro” do time azulino previa uma boa batalha dentro de campo, ao menos na teoria não terá mais animosidades. A condição de armador do time, ou “camisa 10”, como sempre foi dito sobre o jogador com visão de jogo diferenciada, troca de passes acima da média e precisão nos lançamentos não será, ao menos na numeração da camisa, o maior problema.

O meia Athos, cotado como maior concorrente de Eduardo Ramos, já pediu para a diretoria e foi atendido, em sua vontade de jogar utilizando a camisa número 21. “Já tinha comentado antes de assinar contrato. Não sabia se seria possível, mas se der para fazer a camisa 21, vou ficar muito feliz. Foi um número que pegou na minha carreira. Lá em Chapecó (SC), todo mundo me conhece por jogar com essa numeração. Então, por me trazer sorte, quero sim jogar com ela”, explica o atleta.

Por outro lado, Eduardo Ramos, notabilizado com o apelido de “maestro” da camisa 10, deverá ser o número 33, depois de contratado em grande jogada de marketing da direção azulina. Oficialmente, os dois candidatos a camisa 10 do time praticamente descartaram a mística numeração, então cabe aos outros decidir se darão conta do recado, como Thiago Potiguar, Ratinho, Ted e o garoto Rodrigo.

“Isso é normal no futebol. Está todo mundo procurando um lugar ao sol. Por mais que a gente tenha mais experiência, todo mundo quer crescer profissionalmente. Tudo isso depende um do outro. Dependo do meu companheiro e assim por diante”, ressalta e encerra Athos.

Diário do Pará, 04/01/2014