Athos
Athos

Depois de dizer que o futebol paraense é uma várzea após a invasão de um torcedor e a briga generalizada na final do segundo turno, o meia Athos trocou o termo “várzea” por “bagunça” e frisou que a competição precisa melhorar muito. O jogador também disse que se colocou à disposição da diretoria remista para fazer um acordo e seguir sua carreira longe do Baenão.

Aos 33 anos, o meia disse que faz parte do grupo de jogadores com salários altos para a realidade azulina e revelou já ter recebido propostas de outros clubes. A decisão sobre reforços e quem deixará o Clube do Remo deverá ser tomada durante esta semana.

“Sempre deixei minha permanência no clube nas mãos do clube, porque sei que o clube tem dificuldade em honrar seus compromissos e sei que sou um jogador que tem um salário alto. Se eles (diretoria) acharem que não devo permanecer, estou aberto para fazer um acordo. Tenho algumas propostas, mas não tomei nenhuma postura porque estava focado neste título. Só que agora vou escutar todo mundo e, principalmente, escutar a diretoria do Remo para tomar as melhores decisões”, falou.

Já em relação ao Campeonato Paraense, Athos amenizou o discurso. “Quando disse que aqui era uma várzea, foi um momento em que estava de cabeça quente e falei, porque lá no Sul, quando uma coisa é bagunçada, a gente chama de ‘várzea’. Falei isto neste sentido de bagunça até porque não foi a primeira vez (que houve invasão ao gramado). Em outro clássico, um cachorro entrou na hora que a gente ia fazer gol. Depois de tudo que vimos acontecer, a gente acha que é muita bagunça. Todos os campeonatos acabaram há 20 dias e só o Paraense está terminando agora. Tem que melhorar o campeonato”, frisou.

ORM News, 08/06/2014