Remo 2x1 PSC (Val Barreto)
Remo 2x1 PSC (Val Barreto)

Clássico Re-Pa sempre gera ansiedade. Um que decidirá o campeão da Taça Cidade de Belém, então, pode gerar calafrios em dobro. Muito mais para os azulinos, que precisam de uma vaga no Campeonato Brasileiro da Série D e contam com a conquista do Parazão para isso. Porém, três jogadores do Clube do Remo terão que conter parte desses ânimos em suas investidas contra o maior rival, no próximo domingo. O goleiro Fabiano e os atacantes Fábio Paulista e Val Barreto estão, cada um, pendurados com dois cartões amarelos e, caso levem outro, podem desfalcar o time no jogo da volta.

São três jogadores importantes no esquema do técnico Flávio Araújo. Porém, segundo informou o próprio treinador, não será passada nenhuma uma orientação especial para esses atletas pendurados. Para o treinador, o mais importante nessa partida é ter equilíbrio. “A orientação que passo em dia de jogo é sempre reservar de 2 a 3 minutos para falar de arbitragem para os atletas. Eles precisam manter o equilíbrio emocional, evitar pegar cartão amarelo por reclamação e sempre respeitar o adversário. A conversa vai ser essa, independente desses três atletas”, revela Flávio Araújo.

O comandante do Leão lembra que existem situações que são inevitáveis o uso do cartão. “Lógico que vão ter situações no jogo que você é obrigado a fazer a falta, assim tomar um cartão. Nessa situação é correto. O jogador foi obrigado, não a fazer uma falta violenta, mas sim, uma falta tática, como parar uma jogada em que o seu time tome gol ou passe perigo de gol”, diz Flávio, que contesta o último cartão aplicado em cima do Val Barreto. “Foi um amarelo absurdo. Até o goleiro adversário não ouviu o apito, tanto que pulou para defender”, recorda o lance do jogo contra o Paragominas.

Para tentar amenizar o problema, já é do conhecimento de Araújo que os meias Alex Gaibu e Eduardo Ramos também estão penduradas no time bicolor. “No lado deles também tem jogadores na mesma situação. Às vezes o atleta pega um cartão injustamente e outra vezes por falta de controle emocional”, diz.

Diário do Pará, 21/02/2013