Após a partida contra o Paragominas, neste domingo, ficou definido que o Clube do Remo terá mais um ano difícil pela frente. Até os 19 minutos do segundo tempo, o título da Taça Estado do Pará e a vaga na Série D do Campeonato Brasileiro estavam nas mãos dos azulinos. Porém, o gol de cabeça de Weller, para o PFC, jogou um balde de água fria no time, que não conseguiu segurar a pressão e acabou derrotado por 3 a 1, na Arena Verde.
Com a vantagem do empate, a eliminação pegou de surpresa a diretoria do clube, que estava confiante no título. O diretor de futebol remista, Maurício Bororó, lamentou a derrota amargamente e revelou que ainda não há um planejamento para o segundo semestre. “É difícil falar, mas é o momento de deixar a poeira baixar. Nós realmente não sabemos como vai ser daqui para frente, não sabemos como será o nosso calendário. Vamos juntar os cacos, de cabeça erguida, porque o Clube do Remo está em pé e vai à luta”, afirmou.
Para Bororó, a perda do título e da vaga do Brasileirão foi uma fatalidade, já que, segundo ele, a diretoria não mediu esforços para dar condições para os jogadores conseguirem alcançar os objetivos traçados. “Realmente é muito difícil. Nós demos tudo aos jogadores, todas as condições necessárias. Peço desculpas a torcida do Remo, que veio prestigiar o time. É uma situação lamentável. Também parabenizo o Paragominas pelo título”, disse o diretor.
Os atletas remistas, muito abatidos com a derrota, não conseguiram dar entrevistas ao final da partida. Apenas o zagueiro Carlinho Rech conversou, de forma bem lacônica. “Estamos muito tristes. Não tenho palavras”, declarou.
Amazônia, 06/05/2013
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