Santa Cruz de Cuiarana 2x3 Remo (Berg)
Santa Cruz de Cuiarana 2x3 Remo (Berg)

O técnico remista Flávio Araújo sabia que o time, jogando para frente, criaria chances e apresentaria um futebol justo para seus torcedores. Por isso, ao comentar a atuação, só reclamou das chances perdidas, que colocaram o Remo em desconforto durante a partida, e dos pênaltis: tanto o que foi marcado contra o Leão como o que o juiz “não quis” marcar sobre Paulista.

Além de elogiar a motivação apresentada pela equipe, ele aprovou o apoio da torcida, aproveitando para convidar o Fenômeno a lotar o Baenão neste domingo.

Elogios e críticas tiveram espaço no vestiário azulino no intervalo do jogo. Elogios pela disposição mostrada e as numerosas chances criadas. Críticas pela necessidade de se converter em gol a superioridade técnica. “Fizemos um excelente jogo no primeiro tempo, só não correpondemos com relação a fazer os gols. Fui enfático: quando se cria aquela quantidade de chances, tem que marcar os gols. No início do segundo tempo o jogo mudou”, lembrou.

Mudou também pelo rigor do juiz. Para Flávio Araújo, a interpretação da intenção de Berg em cometer a penalidade era impossível. “Só se ele fosse o ‘The Flash’ pegaria aquela bola daquele jeito. Foi um lance claro de bola na mão”, disse ele, que se queixou de um dado que incomoda o Remo. “O Remo é o único time do Pará que ainda não bateu uma penalidade. Não vou citar o lance do segundo tempo, mas no Paulista ele não marcou porque não quis”, disse.

Além de mencionar a personalidade mostrada pela equipe, o treinador estendeu a característica à torcida. “Agradeço a participação do torcedor, que tem sido fiel em momentos difíceis. Espero que domingo eles coloquem 10 mil pessoas no clássico contra a Tuna”, disse.

Amazônia, 08/03/2013

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