O Remo ainda busca explicações para mais um fiasco no segundo turno do Campeonato Paraense. Após a derrota por 3 a 1 para o lanterna São Francisco, os jogadores deixaram o gramado na noite de ontem sem esconder a frustração pelo terceiro resultado negativo na Taça Estado do Pará.
Na saída de campo, o atacante Leandro Cearense admitiu que, após o bom início de jogo – quando chegou a criar algumas chances claras de gol -, o time da capital caiu muito de produção na segunda etapa. Para o centroavante, que se disse envergonhado com a má fase remista, o revés de ontem não tem justificativa.
“Isso é uma vergonha. A torcida e diretoria não merecem isso, pois fazem tudo pela gente. Agora vamos ter que vencer em casa. Vais ser uma guerra lá dentro. É aguentar a crítica da torcida, mas é muito triste isso. Temos que fazer o dever de casa. Hoje não chegou nenhuma bola. Nosso segundo tempo foi horrível. Isso é triste, o Remo não merece isso. É uma vergonha o que estamos fazendo em campo. Jogamos 10 minutos e depois caímos de produção”, declarou Leandro Cearense.
O zagueiro Carlinhos Rech seguiu a mesma linha do companheiro de equipe. Ele admitiu que até mesmo a defesa, que parecia o setor mais sólido no início da competição, vem falhando repetidas vezes. No entanto, ele também encontrou motivos para reclamar do setor ofensivo do Remo.
“O time adversário arrisca muitos chutes de fora da área e assim consegue um ou outro gol. A gente tende a querer entrar com a bola na área deles e acaba chutando muito pouco no gol”, apontou.
Assim como seus companheiros de time, Fábio Paulista também saiu atônito com os 45 minutos finais do Remo. Autor do gol azulino, o atacante disse que o Leão Azul seguirá lutando por uma vaga nas semifinais. “Não sei o que aconteceu para nós tomarmos três gols, mas a gente vai continuar brigando. A gente tem que levantar a cabeça e buscar o jogo em casa. Graças a Deus, nós só dependemos do nosso resultado para classificar. Então só temos que pedir desculpas para a nossa torcida e pedir que ela lote o Baenão no jogo contra o Águia, na quarta-feira. Vai ser uma guerra e toda a ajuda será importante”, convocou Paulista.
Amazônia, 25/03/2013
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