Ângelo Carrascosa
Ângelo Carrascosa

A última quinta-feira (09/11) foi a data estipulada para que o Conselho Diretor (Codir) do Clube do Remo apresentasse os documentos e comprovantes ao Conselho Deliberativo (Condel) sobre as prestações de contas referentes ao primeiro quadrimestre deste ano. A papelada foi apresentada em duas remessas, uma no último dia do prazo e outra parte somente no dia seguinte. De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo do Leão, Ângelo Carrascosa, as pastas com documentos foram enviadas de imediato para análise do Conselho Fiscal (Confis), na manhã desta segunda-feira (13/11) para, enfim, ser analisada, em busca de uma resolução para o caso.

Agora, o Conselho Fiscal irá elaborar um novo parecer técnico, com base nos novos comprovantes. Por isso, ainda não há uma data programada para uma nova reunião que julgará do caso. No entanto, segundo Carrascosa, a esperança é que tudo se resolva ainda neste mês.

“Foram apresentadas as explicações para as ressalvas, sendo uma parte na quinta-feira à noite e outra na sexta-feira pela manhã. Apesar de terem sido entregues ao Condel, de imediato repassamos ao Confis e já está sob análise”, explicou. “Esperamos resolver isso ainda neste mês. Por isso, assim que o presidente do Conselho Fiscal me repassar uma posição, imediatamente vamos agendar uma data para nova reunião”, completou Carrascosa.

Ainda de acordo com o presidente do Condel, as contabilidades alusivas ao segundo quadrimestre só deverão ser julgadas após a finalização dessa situação. Apesar das contas orçamentárias do Leão não terem sido julgadas, de fato, na reunião do último dia 10/10, o Confis tinha reprovado os gastos da atual gestão, apontando mais de 80 pendências, sobretudo no programa de sócio-torcedor Nação Azul, cuja gestão foi entregue à uma empresa de Goiás.

O presidente Manoel Ribeiro “tirou a sorte grande” em poder tentar reverter a situação da prestação de contas do seu mandato, ganhando mais tempo para se defender, já que suas contas foram rejeitadas em primeira análise. Entretanto, em caso de nova negativa do Confis e, tendo o aval do Condel, o cartola azulino deverá receber uma punição. Porém, de acordo com o presidente do Condel, Ângelo Carrascosa, ainda é muito cedo para se pensar nisso.

“Tudo depende se as explicações atendem ou não as ressalvas. É possível que sejam aprovadas com algumas ressalvas ou reprovadas de forma integral. Em caso de uma nova reprovação, haverá penalidade. Uma comissão será definida para julgar, o que pode culminar em um afastamento, mas ainda é prematuro falar. Temos de aguardar”, explicou.

Diário do Pará, 14/11/2017

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