Em entrevista da desembargadora Francisca Formigosa, em maio de 2012, o Tribunal Regional do Trabalho apresentou a lista dos 100 maiores devedores do Pará e Amapá, Estados atendidos pela instituição. O Remo apareceu no 53º lugar com um débito de R$ 1,8 milhões, muito abaixo do valor real, e o Paysandu na 11ª posição com débito de R$ 11,2 milhões.
Na correção do débito remista, o valor apresentado em novembro foi de R$ 4.448.746,31. Agora, o mesmo Tribunal acusa valor acima de 8 milhões, com aplicação de juros. O Remo questiona. Por que é o único da lista dos 100 maiores devedores, de 14 meses atrás, que teve o valor aumentado com aplicação de juros?
A observação de que o Remo recebe tratamento diferente na lista dos maiores devedores é do grande benemérito e consultor jurídico Ronaldo Passarinho, que faz cobranças ao TRT também por não agilizar o ressarcimento do Remo no valor pago a mais ao credor Antônio Santana de Souza (R$ 24 mil), por erro do Tribunal, e também a indenização de R$ 50 mil (sem juros) devida ao Remo pelo ex-jogador Gileno, que foi condenado em 2008 e até hoje não foi notificado.
Ao sair do Remo em 2006, Gileno levou o clube à Justiça cobrando indenização. O Remo provou que o atleta abandonou o emprego e, de reclamante, Gileno passou a reclamado. Da mesma forma o clube está agindo agora contra o goleiro Lopes (2011) e o meia Thiago Galhardo (2013).
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 25/09/2013
