Marcos Braz e Antônio Carlos Teixeira (Tonhão) – Foto: Wagner Santana (O Liberal)
Marcos Braz e Antônio Carlos Teixeira (Tonhão) – Foto: Wagner Santana (O Liberal)

O Remo teve uma sequência de avanços nas práticas e condutas no Baenão em 2024, com o futebol comandado pelo executivo Sérgio Papellin. Acesso ao Baenão restrito a quem trabalha, avanço nas condições de trabalho e rotina de cobranças.

Assim mesmo, o Remo só engrenou sob comando do técnico Rodrigo Santana, quando o receio de queda virou confiança e acesso à Série B. O processo se repetiu este ano, na gestão do executivo Marcos Braz. O Leão só desatolou nos 10 últimos jogos, em grande mobilização liderada por Guto Ferreira.

Entre marchas e contramarchas, o Leão chegou à elite e vive novos choques enquanto se adapta a uma outra realidade. Contudo, em estrutura, mentalidade e organização, não cabe comparação entre o Remo da última presença na Série A (1994) e nem mesmo com o de 4 anos atrás.

O Remo ainda é um clube defasado, mas em franco crescimento, com perspectivas de decolagem.

Campanha

No primeiro momento, o sucesso de Juan Carlos Osorio no Remo será medido pelos resultados em campo, mas o técnico colombiano tem uma linha de trabalho que deve render outros legados. Ele tem muito a contribuir no projeto de estruturação e de construção de uma cultura de futebol profissional do Leão.

Essa cultura de profissionalismo nos funcionários e nos dirigentes é o pode dar solidez ao clube para uma continuidade na Série A. Se o Remo fluir assim, vai inspirar todo o seu entorno. Que assim seja!

Nota oficial

O jogo do acesso do Remo mostrou o poder de uma nota oficial. Tão logo a CBF escalou o árbitro Raphael Claus (Fifa-SP), o Remo emitiu nota lembrando que o mesmo árbitro havia cometido erros determinantes em 2021, no jogo que decretou o rebaixamento azulino à Serie C, com o empate sem gols com o Confiança (SE), no Baenão.

Claus fez ótima arbitragem no jogo contra o Goiás (GO) e, no calor da festa do acesso, ainda no gramado, se dirigiu ao presidente azulino Antônio Carlos Teixeira acusando-o, aos berros, de ter cometido uma deslealdade. Assim, Claus passou recibo do êxito do Remo com sua nota oficial.

Coluna de Carlos Ferreira, 22/12/2025

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