Cuiabá-MT 1×3 Remo (Panagiotis Tachtsidis) – Foto: Raul Martins (Clube do Remo)
Cuiabá-MT 1×3 Remo (Panagiotis Tachtsidis) – Foto: Raul Martins (Clube do Remo)

Após a partida disputada na noite de sexta-feira (24/10), quando o Leão derrotou o Cuiabá (MT), fora de casa, o Departamento Médico do Clube do Remo se pronunciou sobre a situação física dos atletas que apresentaram desconfortos durante o confronto.

O médico azulino Jean Klay detalhou o estado de saúde dos jogadores Ygor Vinhas, Panagiotis Tachtsidis e Nico Ferreira, além de comentar também sobre as substituições de Pedro Rocha e Marcelinho, destacando que o clube vem adotando um acompanhamento físico em tempo real durante as partidas.

Segundo ele, a ideia é equilibrar o desempenho esportivo e a preservação física dos atletas, especialmente nesta reta final de temporada.

“Há uma integração constante entre o Departamento Médico, a fisiologia e a comissão técnica. As decisões são tomadas em conjunto, com base em dados de desempenho e sinais de desgaste”, explicou Jean Klay.

Entre os principais temas abordados na entrevista, o médico confirmou que não houve problema clínico com o goleiro Léo Lang, mas que Ygor Vinhas foi poupado por precaução, mesmo já na reta final de tratamento.

“A princípio, não teve nenhum problema com o Léo Lang. Sobre o Ygor Vinhas, ele está na fase final de tratamento. Foi feita uma reunião entre todos os setores e, em comum acordo, decidimos que ele não iria para o banco, para preservá-lo. No próximo jogo, ele muito provavelmente já estará em condições”, afirmou Jean Klay.

A decisão, segundo o médico, foi tomada para evitar uma sobrecarga desnecessária antes da recuperação total do atleta.

Questionado sobre a substituição de Pedro Rocha, o médica garantiu que a troca não teve relação com o processo de recuperação do jogador, mas com questões de desgaste físico monitoradas em tempo real durante o jogo.

“Pedro (Rocha) já está plenamente recuperado. O que acontece é que temos um dos membros do NASP (Núcleo Azulino de Saúde e Performace) acompanhando a partida em tempo real – é o nosso fisiologista. A partir do segundo tempo, ele passa constantemente para a comissão técnica como está a performance física dos atletas. Quando a intensidade cai, isso serve de parâmetro para decidir quem será substituído”, explicou.

Segundo o médico, o sistema de jogo do técnico Guto Ferreira exige muito dos atletas de frente, o que torna comum que os atacantes sejam substituídos na etapa final para manter o ritmo de intensidade.

“É uma exigência física gigantesca. Chega uma hora que o jogador tende a cair de rendimento e isso é totalmente normal. Guto tem usado essas informações como referência para fazer as trocas”, completou.

Outra preocupação da noite ficou por conta do meia grego Panagiotis, que deixou o campo com gelo na coxa direita, bem como o atacante Nico Ferreira, que sentiu a panturrilha. Ambos seriam submetidos a exames assim que a delegação retornasse a Belém.

“A queixa do Panagiotis foi na região posterior da coxa direita e o Nico também saiu sentindo a panturrilha. Todos já estão sendo tratados. Como a logística do jogo previa a saída para Belém na madrugada, vamos aguardar a chegada dos atletas para realizar os exames necessários e definir a conduta médica”, informou Jean Klay.

O médico reforçou que o objetivo é garantir uma recuperação rápida e segura, respeitando o tempo de cada jogador.

Diário Online, 25/01/2025

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