Após o anúncio oficial da contratação, feito na noite desta quinta-feira (19/06), o Remo apresentou nesta sexta-feira (20/06), o técnico António Oliveira, que comandará o time na sequência da Série B do Brasileirão.
Ele falou sobre as razões por ter aceitado o projeto do time azulino, entre elas, a coincidência do pai, Toni Oliveira, ter estreado como jogador do Benfica (Portugal) contra o Remo, em 1968, no Baenão.
“Claro que não foi a única coisa que me fez aceitar o desafio (coincidência com o pai), mas com certeza teve uma influência. Os projetos são as pessoas, a linda história que o Remo tem e a enorme vontade de todos em ver a equipe na elite do futebol brasileiro. O que me motivou foram as pessoas que estão ao redor desse projeto, a seriedade com que me apresentaram e, principalmente, ver gente vencedora”, disse.
Apesar de ter sido apresentado somente nesta sexta-feira (20/06), António já está em Belém desde o início da semana e vem comandando treinamentos desde terça-feira (17/06). O português falou sobre as primeiras impressões que teve do grupo de jogadores azulinos.
“Estou conhecendo o elenco, as características deles, dar conforto a cada um deles dentro do que podem nos oferecer, mesmo sabendo que não é em 3 ou 4 dias que se constrói uma equipe. O que me dá um conforto e uma tranquilidade é o compromisso desses jogadores, a atitude competitiva e a alta taxa de trabalho durante os treinos. É algo intrínseco e estou extremamente tranquilo. De resto, vamos continuar trabalhando. Meu trabalho requer tempo, repetição, até consolidar. Tenho jogadores super inteligentes que rapidamente vão ajudar”, comentou.
A estreia de António Oliveira será nada mais nada menos do que no clássico Re-Pa, o jogo de futebol mais disputado no mundo, com 778 partidas já realizadas. O treinador falou da importância de pontuar e da expectativa de vivenciar a rivalidade.
“É uma honra e uma responsabilidade estrear nele. Não sei o que é o Re-Pa, só vi pela televisão, quero sentir. Estou com uma emoção muito grande em conhecer o Fenômeno Azul, essa torcida apaixonante e intensa que falam. Quero viver bons momentos com eles e quero ganhar o jogo de amanhã (sábado). Os clássicos não se jogam, ganham-se. Temos também a emoção e a rivalidade que existe neles. Estou com uma emoção e uma ansiedade muito grande de conhecer, partilhar momentos bonitos, mas amanhã, apesar de ser o clássico mais jogado no mundo, é apenas mais um jogo, são 3 pontos importantes para contabilizarmos no nosso objetivo final. Temos o objetivo claro de colocar o Remo na elite do futebol brasileiro”, falou.
Remo e Paysandu se enfrentam neste sábado (21/06), às 18h30, no Mangueirão, pela 13ª rodada da Série B do Brasileirão.
Globo Esporte.com, 20/06/2025