Uma quinta-feira (04/02) de folga para compensar o desgaste do elenco em Santarém, onde o Remo viu a curta invencibilidade no grupo A1 do Parazão acabar diante do São Francisco, que venceu o duelo por 1 a 0, no Colosso do Tapajós.
A derrota mostrou que o time tem problemas para resolver, sobretudo na ala esquerda, ocupada por João Victor, que ainda não compensou os investimentos do clube. No jogo de quarta-feira (03/02), o lateral não aguentou o ritmo e acabou substituído. Sem especialistas na posição, o técnico Leston Júnior improvisou no setor.
Levy, na ala direita, foi muito inibido. Na realidade, o time todo estava abaixo da média. O primeiro tempo foi sonolento para o torcedor azulino, que não viu nenhuma boa jogada. O time só melhorou na segunda fase, com a entrada de Léo Paraíba, quando os azulinos se soltaram, criaram oportunidades, mas não foi suficiente para evitar a derrota para o São Francisco.
No retorno a Belém, logo pela manhã, jogadores e comissão técnica estavam cabisbaixos. Foram recebidos por alguns diretores e torcedores. Blindados pelo gerente executivo Fred Gomes, pouco acrescentaram à imprensa daquilo que falaram após o jogo.
O zagueiro Henrique, que teve participação no gol do São Francisco, comentou a infelicidade no lance. “É daqueles lances inesperados que acontecem, coisas do futebol. Fomos em busca do empate, mas a noite não estava boa para nós, nada deu certo”, assinalou.
Nesta sexta-feira (05/02), os jogadores voltam aos treinos. A turma vai para o CT de Ananindeua, novo ponto dos trabalhos do elenco. A parceria entre o Remo e a empresa proprietária do complexo esportivo começa a partir desta atividade. O Baenão fica reservado para coletivos ou mesmo para treinos leves. O Remo tem 2 semanas de folga no Parazão. Só jogará dia 17/02, contra o Parauapebas, no Mangueirão.
Amazônia, 05/02/2016
