Cacaio
Cacaio

Pouco tempo antes do pedido de licença feito pelo presidente Pedro Minowa, os jogadores e a comissão técnica do Remo se diziam acordados com a situação do clube e de comum acordo decidiram não mais entrar em greve ou dificultar ainda mais a vida do futebol azulino. Entretanto, com os 90 dias de Minowa já em vigência, os mesmo se mostraram preocupados com a indefinição.

“Eles estão preocupados com essa falta de definição. É natural. Assim que o presidente saiu, eles me procuraram para conversar, queriam uma definição de quem seria o presidente do Remo e se ele ia honrar os compromissos. Com essa definição do Manoel Ribeiro para ocupar o cargo, eles ficaram mais tranquilos e voltaram aos trabalhos”, explica o diretor Cláudio Bernardo.

Segundo ele, a saída de Minowa, embora tenha pego todos de surpresa, não traz problemas diretos na condução do futebol. “Já conversei com o presidente Manoel Ribeiro e o planejamento permanece o mesmo. Contratações continuam. Estamos atrás de jogadores para reforçar o clube, mas tudo isso só quando a gente pagar abril e maio”, diz.

O diretor faz um apelo, pedindo que todos se unam neste momento. “Os verdadeiros remistas precisam ajudar. A maior parte dos conselheiros conseguiu afastar o presidente com o argumento de que muitas pessoas viriam ajudar, então que elas venham, quem precisa é o clube, não as pessoas”, conclama.

Diário do Pará, 29/06/2015