Rodrigo Fernandes
Rodrigo Fernandes

As dimensões do gramado do estádio Navegantão, em Tucuruí, são as máximas permitidas pela Fifa – 110m x 75m (8.250m²). Jogar em um campo grande, diferente do estádio Baenão, onde o Remo realiza diariamente os seus trabalhos, provoca alterações no planejamento do Clube do Remo.

Dois atletas comentaram o assunto. O primeiro foi Dadá, preocupado como a partida se desenhará e, sobretudo, com a postura do Leão Azul. “É bom pelo espaço se você tiver ganhando, porque você pode virar a bola com mais tranquilidade”, enfatizou o volante, experiente, chamando a atenção para a valorização de bola na hipótese do time sair na frente do placar. “Se tiver perdendo, é meio complicado porque se tiver um adversário que saiba se espalhar no campo, é difícil, ainda mais se eles tocarem a bola”, completou.

Dadá lembrou que o Independente joga e treina constatemente no gramado do Navegantão, o que pode ser um diferencial a favor do Galo Elétrico. No entanto, o atleta reafirmou que o grupo está disposto a superar as adversidades. “O que queremos é colocar o Remo o mais rápido possível nessa Série D para ficarmos mais aliviados e, depois, buscarmos o título”, declarou.

Já o lateral-esquerdo Rodrigo Fernandes enfatizou que os alas precisam estar com o fôlego em dia para fazer a função de apoiar e defender constantemente. “Faz diferença. Eu, que jogo na lateral, tenho que dar um pique de 80 metros para atacar e marcar, mas estou acostumado a jogar em campo grande e não vai ser dificuldade”, afirmou Rodrigo, reiterando que jogou em campos semelhamntes. “Foi em Brasília (DF), no campo do Brasiliense (DF), no estádio Boca do Jacaré, mas depois eles diminuiram o espaço”, lembrou.

Amazônia, 18/04/2014