André Cavalcante
André Cavalcante

O despreparo de gestores e o descaso de diversos setores do Remo, principalmente do Conselho Deliberativo, impuseram grande defasagem ao clube em quase todos os aspectos: patrimonial, organizacional, futebolístico, moral….

Com razão, o presidente André Cavalcante festeja a conquista de certidões negativas de débito, como a da Caixa Econômica, relativa a FGTS, consequência da adesão ao Profut.

Esse “destravamento” do Remo ocorre de fora para dentro, pela força da Lei Federal que não só impôs ajustes providenciais no Estatuto como também vai impor o cumprimento. Assim, finalmente as gestões devem se enquadrar em princípios óbvios, como o zelo pelo equilíbrio financeiro.

O Remo, pela forma como vinha funcionando, deverá ser um símbolo dos avanços provocados pelo Profut em clubes de todo o país. Afinal, o refinanciamento das dívidas federais veio condicionado a obrigações de responsabilidade nunca experimentadas pela maioria dos clubes brasileiros. É bem o caso do Leão Azul!

A gestão André Cavalcante cumpriu a obrigação elementar e fundamental da adesão do Remo ao Profut e começa a adequação administrativa. Nesse processo, o Conselho Deliberativo tem papel vital a cumprir, e será cobrado por isso. Os conselheiros de visão aberta precisam se impor diante dos obtusos, que se revelam nas habituais fofocas e intrigas.

Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 14/08/2016