Janderson – Foto: Raul Martins (Clube do Remo)
Janderson – Foto: Raul Martins (Clube do Remo)

Quando o elenco do Remo voltou aos treinos no Baenão, nesta terça-feira (18/11), na cabeça do técnico Guto Ferreira algumas questões estavam exigindo mais urgência do que outras.

Além de buscar um substituto para o lateral-direito Marcelinho, caso o jogador não se recupere da lesão sofrida ainda na partida contra o Novorizontino (SP), o treinador vai precisar arranjar uma melhor formação de ataque, sendo que dois de seus principais jogadores, os uruguaios Diego Hernandez e Nico Ferreira, foram expulsos na briga generalizada ocorrida no final da partida contra o Avaí (SC) e desfalcarão o Leão naquele que é o jogo mais importante dos últimos 30 anos do clube.

Não há ninguém com as mesmas características dentro do elenco, por isso a necessidade de reformatar completamente o setor!

Os pensamentos imediatos apontam para o centroavante João Pedro e o atacante Janderson, que vêm sendo os mais utilizados durante as últimas partidas. Marrony, que vinha sendo escanteado, reapareceu no decorrer da partida contra os catarinenses e agora corre por fora.

Para Guto Ferreira, nesse momento, mais importante do que lamentar as ausências, é dar força e moral para quem está à disposição e vai entrar em campo.

“Tenho que valorizar os guerreiros que vou ter para a guerra. Esses vou engajar bem, dar moral, incentivo, para que possam fazer o melhor e, eles fazendo o melhor, a gente alcança o resultado”, disse.

O treinador comentou, na entrevista coletiva concedida após a partida em Florianópolis (SC), que não poderia falar muita coisa naquele momento sem o perigo de cometer uma injustiça.

“Qualquer coisa que fale, sem olhar o contexto, posso trazer para eles uma culpa. Acho que eles passaram do ponto, acho que até que o Nico (Ferreia) tentou defender o companheiro (Diego Hernandez), mas depois acabou também participando”, apontou.

“A gente lamenta, mas não vai colocar também essa culpa toda, essa responsabilidade, porque só quem está lá dentro, no ‘ferro’, é que sabe. Internamente, lógico que vamos trabalhar, vamos conversar, vamos mostrar, como já começamos a mostrar, mas qualquer coisa que fale aqui, vou transferir responsabilidade para eles. Já falei em outros jogos, não vou exaltar os guerreiros que não estão para a guerra”, completou.

Diário do Pará, 18/11/2025

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