Nas mãos de António Oliveira, o Remo passou um terço da Série B jogando abaixo do seu potencial, mas logo mostrou reação na troca de técnico.
Isso significa que tem larga margem de crescimento para confirmar na reta decisiva. Para isso, tem elenco, técnico e, principalmente, a força de uma torcida grandiosa para se impor. Assim, mesmo que não consiga o acesso, consegue fechar a campanha sob aplausos e respeito.
O acesso imediato à Série A traria grandes vantagens, mas também um grande risco. Altas verbas – e altos custos – dariam condições de acelerar a estruturação, abrindo possibilidades até de mercado internacional. O risco seria de endividamento em um eventual desespero e gastança exagerada em luta contra rebaixamento. Já vimos esse filme!
Perspectivas
Se o acesso não vier para 2026, mas o time fechar bem a atual campanha, estarão criadas as condições ideais para continuidade do trabalho do técnico Guto Ferreira, na construção de um time mais sólido para a próxima temporada. Ou seja, o Leão está entre uma boa e uma melhor perspectiva.
Opções
Luan Martins ou Victor Cantillo ao lado de Caio Vinícius? Nas funções de zagueiro e volante, como jogou contra o CRB (AL), Luan se destacou bem por ter mais imposição física. Porém, o colombiano dá maior segurança na construção de jogo. Essa é uma concorrência que Guto Ferreira deve comemorar!
Perto de casa
Marcelo Rangel joga neste domingo (05/10) em Ponta Grossa (PR), distante 486 quilômetros da sua cidade natal, Marechal Rondon (PR). O goleiro do Remo foi atleta do Operário (PR) em 2014, quando tinha 27 anos. Fez 15 jogos pelo clube alvinegro, que agora será adversário do Leão.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 03/10/2025
