No Mangueirão, os jogadores do Remo já vinham mostrando insegurança por medo de errar diante da própria torcida. Isso é próprio de um time desajustado! No Baenão, como será com a torcida mais próxima? Como o time vai reagir ao clima de “caldeirão”?
No sábado (20/09), quando o Leão estiver enfrentando o Atlético (GO), o time vai ter toda uma energia positiva da torcida. Se corresponder, pelo menos com bravura, terá a química que precisa para voltar a vencer em Belém. Caso contrário, a energia será negativa.
O efeito Baenão é multiplicador para o bem ou para o mal. O jogo se torna mais influenciado pelas emoções.
Não custa lembrar que, apesar da boa campanha, o time e o técnico António Oliveira estão em débito pela pífia performance azulina, que pontua mesmo desapontando – ainda bem!
Energia
O atacante português João Pedro vai viver a plenitude do que o atraiu para o Remo. Em sua apresentação, ele disse que pesou muito na decisão a energia da torcida, a oportunidade de viver um grande furor emocional, como vai ocorrer no Baenão, diante do Atlético (GO). Será o jogo do “quem é quem” no elenco azulino.
Estreantes
Entre os jogadores do Remo que estão sendo regularmente relacionados nos últimos jogos, como titular ou reserva, alguns nunca jogaram no Baenão – Nathan Santos, Caio Vinícius, Nathan Pescador, Nico Ferreira, João Pedro, Pedro Rocha, Marrony, Alan Rodriguez, Régis, Diego Hernandez, Luan Martins, Nathan Camargo e Cristian Tassano. Será a primeira vez também para o técnico António Oliveira e auxiliares.
Camisa pesada
O Remo atribuiu a Felipe Vizeu a honra de vestir a camisa 33, na esperança de impulsionar as vendas. Foi um fracasso! Agora, é o uruguaio Diego Hernandez quem veste a camisa alusiva ao histórico tabu sobre o rival, mas também apagado.
Titular
O ex-zagueiro azulino Camutanga chegou e logo virou titular do Vitória (BA) nas 2 últimas rodadas. Perda sensível para o Leão!
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 17/09/2025