
Mesmo com 16 pontos conquistados em 24 disputados, com 66,3% de aproveitamento, o Remo tem motivo para se queixar da sorte, pelas 2 vitórias que escaparam no último minuto. Com apenas uma delas, contra Ferroviária (SP) ou Atlético (GO), ambas fora de casa, o Leão seria o líder dos Série B.
Ainda assim, é o 3º colocado, apenas 1 pontinho atrás do líder Goiás (GO). O time azulino segue como único invicto entre os 60 clubes das Séries A, B e C.
Mais que protestar contra o erro da arbitragem na anulação do gol do meia Régis, em Goiânia (GO), ou mesmo lamentar o prejuízo, os azulinos precisam curtir a ótima campanha, se alimentar da própria indignação e acreditar cada dia mais no potencial do time, que deve evoluir de jogo para jogo nos diversos aspectos. Afinal, a estrada é longa e cheia de perigos.
O próximo obstáculo do Leão é contra o Volta Redonda (RJ), em Belém, no próximo fim de semana.
Resistência
Dos 22 jogos do atacante Adailton, só um jogo integral. Ele jogou do início ao fim na derrota para o Cametá por 1 a 0, quando o time – ainda comandado por Rodrigo Santana – entrou em campo com uma escalação praticamente toda reserva, em mero cumprimento de tabela pela 1ª fase do Parazão.
Nos últimos 2 jogos pela Série B, Adailton jogou 62 minutos contra o Vila Nova (GO) e 75 contra o Atlético (GO), mostrando o quanto está evoluindo na resistência física.
Cartões
O lateral-direito Marcelinho vem “voando” no Remo, mas como está suspenso pelo 3º cartão amarelo, será substituído por Kadu (ou Pedro Costa) contra o Volta Redonda (RJ). O centroavante Felipe Vizeu e o volante Luan Martins são os atletas pendurados em cartões amarelos para as próximas rodadas.
Artilheiro
Pelo menos neste início de campeonato, o atacante Pedro Rocha vai alimentando nos azulinos a esperança de conquista da artilharia da Série B. Com 5 gols, ele está liderando essa corrida particular no campeonato. O vice-artileiro é Carlão, da Ferroviária (SP), com 4 gols, que está na iminência de se transferir para o São Paulo (SP).
Esperança
O fato de o futuro presidente da CBF ser um roraimense serve ao menos para abrir perspectivas na questão da Copa Verde. Se for fiel à realidade que tanto conhece, Samir Xaud terá sensibilidade para tratar a Copa Verde com a seriedade que jamais a competição contou.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 20/05/2025
Os verbos são curtir, apoiar, torcer, acreditar. Não criticar falhas individuais, porque são naturais de jogo e algumas, como a do Caio Vinicius, são de jogadores que demonstram qualidade, boas atuações e dedicação durante os jogos e são falhas sem identificação de irresponsabilidade, como não foi o caso da falha do Pavani, que, pelas circunstâncias, foi inadmissível para um profissional experiente, e quase custava o título estadual, que entretanto, por felicidade, acabou por não custar o título e são “águas passadas”.
Contudo, não pode deixar de protestar, porque os “erros” de arbitragem e de VAR contra o Remo fogem do limite do que pode se considerar erros, mesmo por serem recorrentes e sempre contra o Remo. Na última B, foram, cerca de, 8 pontos que não foram ganhos por “erros” contra o Remo, dos quais 4 em jogos que já tinham o recurso do VAR e sequer este se manifestou. Esse ano já começaram os “erros” novamente. O que se viu no último jogo foi acintoso na minha opinião. Além do pênalti no primeiro jogo da final, que apesar da falha, não foi pênalti, não sendo dado pelo árbitro, que depois acatou o VAR sem sequer consultar o monitor.
Dos 4 duelos em Belém o Remo tem duas vitórias, 1 empate e apena 1 derrota, vejam que probabilisticamente o Leão vai vencer o duelo, sabemos que começou a venda de bilhetes para o duelo, será um duelo inesquecível, o Volta redonda deve se segurar para garantir o empate, porém o Leão vai duelar visando alcançar novamente a liderança da B. A vitória está no Fenômeno Azul, O Volta não vai segurar o empate com o Remo em campo sendo embalado por aproximadamente 50.000 torcedores do Fenômeno Azul.