Entre o custo que teria em um voo comercial e o que terá no voo fretado, o Remo vai investir cerca de R$ 300 mil para fazer em 3 horas uma viagem que faria em 10 horas ao interior de São Paulo, de lá para Florianópolis (SC) e depois para Belém.
Normalmente, essa operação custaria o dobro, mas teve expressivo desconto na negociação entre o executivo azulino Marcos Braz e a dona do avião, Leila Pereira, presidente do Palmeiras (SP).
A viagem, em vôo direto, será de Belém a São José do Rio Preto (SP), pertinho de Novo Horizonte (SP). Assim, o Remo trata de minimizar o desgaste físico e mental dos atletas para ter o time com plena energia em campo, sábado (08/11), contra o Novorizontino (SP), no que pode ser o jogo mais valioso do ano.
Afinal, o acesso em disputa, se vier, pode acrescer mais de R$ 100 milhões às finanças do clube em 2026. Entre atletas, comissão técnica, direção e equipe de apoio, serão mais de 50 pessoas na delegação. Isso é padrão de Série A na hora H!
É o Remo se arrojando nos bastidores para ter um time arrojado em campo na decisão do acesso.
Outro
Novorizontino (SP), próximo adversário do Remo na Série B, não é o mesmo clube vice-campeão paulista de 1990. Aquele faliu em 1999. O atual foi fundado em 2010 e está na 3ª disputa consecutiva por acesso à Série A. Foi o 5º colocado em 2023 e em 2024. Como está novamente no 5º lugar, faltando 3 rodadas para o final, o time sofre pressão psicológica para o confronto direto com o Remo, quando pode entrar no G4 ou inviabilizar o tão sonhado acesso.
Meio-campo
É esperada a volta do meia Panagiotis contra o Novorizontino (SP). Se o grego não iniciar o jogo, a vaga será de Jaderson ou de Nathan Pescador. O volante Pedro Castro vai substituir Caio Vinícius e o atacante Janderson deve herdar a vaga de Diego Hernandez.
Nos critérios de Guto Ferreira para as escolhas estão o ritmo de jogo para manter a intensidade do time e a fidelidade tática para fazer a engrenagem funcionar.
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 06/11/2025


