A missão é, ao mesmo tempo, difícil e extremamente honrosa para o Remo, que luta pelo acesso à Série A. Vencer a Chapecoense (SC) neste domingo (02/11), às 18h30, representa mais que uma obrigação – será um passo decisivo na caminhada para realizar o sonho acalentado pela torcida.
Com 57 pontos, na 3ª colocação quando a rodada começou, o Remo passou a semana em preparativos para fechar todos os espaços e aproveitar o fatores campo e torcida para superar o vice-líder e adversário direto no G4, que tem time forte e que faz uma campanha de regularidade.
Diante de um Baenão lotado, o time de Guto Ferreira terá que ir além do jogo reativo que garantiu a vitória diante do Cuiabá (MT), fora de casa. Com a provável postura mais cautelosa dos visitantes, caberá ao Remo se organizar e buscar alternativas criativas para chegar ao gol.
Sempre que há uma partida de importância máxima no Baenão, um “caldeirão” nesses momentos, vem junto a preocupação com os efeitos colaterais provocados pela ansiedade da torcida pela vitória. A maneira mais apropriada de superar essas dificuldades é jogar com determinação em construir o placar desde o início e de encaixar um jogo intenso e competitivo para conquistar o resultado.
Os obstáculos são imensos, principalmente contra um adversário de bom nível técnico e com as mesmas ambições. Diante do Athletico (PR), o Remo enfrentou o mesmo desafio que terá contra a Chapecoense (SC).
O que entusiasma e empolga o torcedor é a campanha desenvolvida desde a chegada de Guto Ferreira. Nos 6 confrontos vitoriosos anteiores, que impulsionaram a arrancada azulina, o time sempre passou muita confiança e capacidade de obter os resultados buscados.
Em termos de performance, as melhores atuações foram contra CRB (AL), Athletic (MG) e Athletico (PR), que mostraram um Remo em evolução depois de um período de baixa na competição, exibindo maturidade técnica, força no meio-campo e agressividade pelos lados do campo. Não por acaso, os pontas Diego Hernandez e Nico Ferreira têm se destacado.
Ao mesmo tempo, a consistência demonstrada pelo meio-campo funcionou como ponto de equilíbrio, com Caio Vinícius passando a desempenhar tarefas de finalização que surpreendem a marcação adversária e aumentam o arsenal ofensivo azulino.
Para um time que chegou a visitar a segunda página da classificação, ocupando a 12ª colocação, o Remo é prova viva de resiliência e reação. A impressionante sequência de 6 vitórias recolocou o time na briga pelo G4, com méritos indiscutíveis do comando técnico de Guto Ferreira.
Blog do Gerson Nogueira, 01/11/2025


