Remo 3×1 Goiás-GO (João Pedro) – Foto: Wagner Almeida
Remo 3×1 Goiás-GO (João Pedro) – Foto: Wagner Almeida

Com contrato por mais uma temporada, o atacante João Pedro terminou 2025 em alta com o Clube do Remo e com o Fenômeno Azul. Afinal, as últimas atuações na Série B foram com desempenhos bem melhores em relação às anteriores, em especial com os 2 gols marcados na vitória de 3 a 1 sobre o Goiás (GO), na partida que decretou o acesso para a Série A.

A partir de 2026, virá um dos maiores desafios de sua carreira do jogador português, que iniciou no início dos anos 2000, defendendo o União Micaelense (Portugal), da sua terra natal, onde permaneceu cerca de 10 anos. Depois, passou por outros clubes portugueses, como Santa Clara, Gil Vicente, Trofense e Vitória de Guimarães, onde finalmente chegou à elite lusitana.

Jogou ainda por Paços de Ferreira (Portugal), Bursaspor (Turquia), Panetolikos (Grécia) e Hà Nôi (Vietnã), até chegar ao Baenão.

Em entrevista, João Pedro falou sobre a adaptação a Belém e ao Remo, do momento da carreira, da forma como encara a pressão, entre outros assuntos.

Do convite, da chegada em Belém, da adaptação a um novo país, das oportunidades de jogo, dos gols até o acesso, você sonhava que tudo aconteceria de forma tão rápida nesses poucos meses de Remo até essa façanha?

Quando vim para o Remo, tinha ambições disso e sonhava que as coisas iriam ocorrer bem. Óbvio que nesses sonhos havia gols, bons momentos. As coisas aconteceram e ocorreram melhor do que esperava, mas o importante é que o objetivo final foi conseguido, que era o acesso. Estou super orgulhoso por ter ajudado!

Você comentou que a experiência no Vietnã foi satisfatória, mas que sentia falta da intensidade da torcida, de um ambiente mais fervoroso vindo da arquibancada. Então, como foi essa relação com o Fenômeno Azul nesses meses em Belém?

A relação com o Fenômeno Azul é incrível! Estão sempre presentes, ajudam muito a equipe a conquistar a vitória. São mais um dentro do campo conosco. São incríveis!

Quando as coisas pareciam perdidas no Baenão, você sempre se manteve calmo. Quando o Remo engrenou 6 vitórias seguidas, você dizia que era preciso manter a calma, sem empolgação. Como manter tanta serenidade em um meio como o futebol, onde tudo é tão passional?

Na verdade, era como me sentia, sou muito calmo e positivo. O trabalho estava sendo feito, acreditava muito naquilo que viria acontecer e, por isso, mantinha essa serenidade. A equipe estava bem, sempre pronta para conseguir os 3 pontos.

Você tem mais um ano de contrato e o Remo vai para um desafio imenso. Como você imagina 2026, já que a Série A tem ficado cada vez mais difícil e competitiva?

Tudo que imagino para esta nova temporada é que a gente consiga continuar essa linda história. Conseguirmos bons resultados, bons jogos, que a gente faça uma época objetiva. Vejo com muita confiança.

O que seus amigos em outros países que passou têm comentado sobre essa possibilidade de disputar a Série A, já que o Campeonato Brasileiro tem ficado cada vez mais com uma visibilidade internacional?

Eu, meus amigos e familiares falamos sobre isso. A grandeza da Série A, sabemos que será super competitiva e emocionante. A gente já sabe a visibilidade que tem o futebol brasileiro como um todo.

O Brasileirão é muito diverso, com jogadores e técnicos estrangeiros. Isso é uma realidade de anos na Europa e você sempre conviveu com atletas de outras nacionalidades. Como tem sido essa experiência no Brasil, onde você e alguns poucos companheiros ainda são exceção? Como tem sido essa recepção?

Minha chegada a Belém foi incrível! Era um grupo 5 estrelas, que recebeu a mim e a meus companheiros muito bem. Isso foi um dos pontos a favor da nossa equipe, o que tornou as coisas muito mais fáceis. O staff também, que trabalha conosco diariamente.

Diário do Pará, 26/12/2025

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor informe seu comentário!
Por favor informe seu nome aqui