O ex-goleiro e ídolo azulino Vinícius deixou o clube no início de 2024, após 7 anos defendendo a camisa do Remo. Atualmente no Bragantino, o arqueiro falou sobre a saída do Leão e revelou que, até o momento, não recebeu os valores referentes à sua demissão.
“Quando fui me reapresentar, me chamaram para uma sala com o (executivo Sérgio) Papellin, Glauber (Gonçalves, vice-presidente) e o advogado do clube. Fui dispensado ali mesmo, com a promessa de que receberia tudo certinho, o que não ocorreu até hoje. Já vai fazer um ano. É uma situação que não esperava”. disse.
“Esperava que o ciclo fosse terminar, mas não da forma como foi conduzido. A gente lamenta, porque foram muitos anos de trabalho, sacrifício, luta. Passamos muita coisa ali dentro do clube, mas sempre procuramos olhar para frente, honrar a camisa e fazer nosso melhor”, relatou o jogador.
Vinícius contou que a decisão de não renovar o contrato foi formalizada com a chegada de Sérgio Papellin, ainda em novembro de 2023. Segundo ele, sua chateação não foi pela dispensa em si, mas pela forma como a sua saída foi conduzida pelo clube.
“A saída é natural dentro do futebol e de qualquer outro esporte. É um ciclo, com início, meio e fim. A gente sabia que uma hora ia se encerrar, mas o que não foi legal foi a maneira como isso aconteceu por parte do Remo. Não foi transparente com o torcedor, não foi digno de tudo o que fizemos, lutamos, trabalhamos e conquistamos dentro do clube”, declarou o goleiro.
Vinícius também contou que pediu para que a decisão do clube fosse comunicada ao torcedor por meio de uma coletiva com a diretoria e ele, mas a sugestão não foi aceita.
“Quando o Papellin se apresentou, em novembro, ele me chamou e falou: ‘Olha, Vinícius, a diretoria do clube entende que seu ciclo no Remo acabou, que você não vai mais fazer parte do time, mas vai cumprir seu contrato, porque você é ídolo do clube’. Daí falei: ‘Respeito a opinião de vocês, mas não concordo, porque mesmo brigando ano passado para não cair, meus números individualmente não foram ruins, foram bons’, e disse que essa decisão tinha que ser comunicada ao torcedor. Falei que isso deveria ter sido conduzido em uma coletiva, só que eles não quiseram”, relatou.
Junto com Vinícius, o treinador de goleiros e amigo pessoal do arqueiro, Juninho Macaé, também foi demitido. Atualmente, ambos estão no Bragantino.
O ex-azulino deixou claro o carinho que tem pela torcida e pelo clube. Vinícius recebeu uma homenagem de torcedores no Baenão e o clube chegou a dizer que faria outra para o goleiro em um jogo do time, mas isso não aconteceu.
“Só tenho a agradecer ao Clube do Remo e à torcida por todo o carinho que recebi ao longo desses anos. A gente construiu uma história bem legal, fui muito feliz ali dentro do clube”, encerrou.
Vinícius chegou ao Remo em 2017, a pedido do técnico Josué Teixeira. O goleiro realizou mais de 250 jogos com a camisa azulina e se tornou ídolo da torcida. Nesse período, o arqueiro foi o dono incontestável da meta do Leão e conquistou os títulos do Parazão nas temporadas de 2018, 2019 e 2022, além da Copa Verde em 2021 e o acesso à Série B em 2020.
O Liberal.com, 11/02/2025
Merece sim um.pouco mais de consideração por parte da Diretoria.Nada que um bom papo não resolva a situação!
Esses cara não estão nem ai!! Vão colocar o remo em divida, pq contrataram a torta a direita jogadores que nao tem futebo. Espero que o remo ne mantenha na serie B
Que ele deveria sair eu concordo. Já não estava bem no Remo e o seu desempenho em jogos estava comprometendo resultados. Sua história no Remo foi de dedicação e muitos realizações positivas e, por conseguinte, também acho que mereceria alguma homenagem e, pelo menos, receber o devido de forma correta. Pelo depoimento dele isso não aconteceu. É de se lamentar.
Pois é, no mundo do negócio não existe amigo, e o futebol hoje, é negócio, tai as SAF’s. A Panela só dá certo por um certo tempo, até chegada de outra mais poderosa. O cara, esteve no parlamento e não aprendeu, o Papa não garante mais ninguém, pelo menos aqui na terra. A competência, dependendo do lugar, sim, na maioria das vezes.
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