Quem não conhecia, agora sabe bem o que é o Re-Pa. Jogo eletrizante!
Domínio do Remo no primeiro tempo e resposta do Paysandu no segundo. Jogaço de 5 gols, superação do lado bicolor e a vitória azulina por 3 a 2, em gol de falta marcado pelo uruguaio Diego Hernandez.
O Re-Pa rendeu méritos para vencedores e vencidos. O Leão teve oscilação na performance, muito pela imposição de intensidade do adversário, virtualmente rebaixado.
O Leão teve uma vitória de afirmação definitiva como candidato ao acesso, agora apenas 1 ponto abaixo do G4 e 5 pontos atrás do líder.
A 4ª vitória consecutiva no campeonato embala de vez o Remo na reta decisiva. A próxima jornada será sábado (18/10), no Baenão, contra o Athletic (MG), time que está em risco de rebaixamento e que virá a Belém disposto a tudo para pontuar.
Projeção pelos números atuais
Os 52 pontos do Goiás (GO), no 4º lugar, com 54,1% de aproveitamento, permitem uma projeção segura de 62 pontos, o que equivaleria a 54,3%, como pontuação mínima para o acesso.
Essa projeção é a mais fiel por ter base nos números atuais do campeonato, faltando 6 rodadas para a conclusão, em 22/11.
Re-play
Incrível como o jogo desta terça-feira (14/10) repetiu o roteiro da outra vitória remista sobre o Paysandu na temporada. O Remo abriu 2 a 0, o Paysandu empatou, mas o Remo venceu por 3 a 2, com um gol de falta. Exatamente como no primeiro jogo da decisão do Parazão.
Baenão
A transferência do jogo contra o Athletic (MG), do Mangueirão para o Baenão, pedida pelo Remo, dividiu a torcida nas redes sociais entre os que apoiam e a maioria que protesta.
Os azulinos abriram mão de jogar com público de 50 mil pessoas para exercer a pressão de 14 mil no seu “caldeirão”. A questão é mesmo polêmica!
Artilharia
Carlão (Ferroviária-SP), Alisson Safira (Cuiabá-MT) e Kevin Ramirez (Amazonas-AM) estão empatados na vice-artilharia da Série B, com 10 gols. Eles são os concorrentes mais próximos do azulino Pedro Rocha, com 12 gols marcados.
O Remo já teve 2 artilheiros máximos no Campeonato Brasileiro – Rubilota (1971) e Dadinho (1984).
Coluna de Carlos Ferreira, O Liberal, 15/10/2025