
A saga do Remo em busca de um novo treinador parece não ter fim. Nesta sexta-feira (13/06), o clube completou uma semana desde a saída de Daniel Paulista, que foi contratado pelo Sport (PE). Nesse período, negociações foram abertas, mas todas tiveram, pelo menos, um empecilho que travou o processo e fez o clube ficar estagnado.
A última negociação iniciada – e que ainda está em curso – é com António Oliveira. O português, ex-Corinthians (SP) e Sport (PE), conversa com o executivo de futebol Marcos Braz desde terça-feira (10/06), mas sem contrato assinado. Segundo informações, o problema no momento seria a multa rescisória.
O staff de Oliveira deseja ter até 4 vezes o valor do salário como multa de rescisão, enquanto que a diretoria do Remo, na figura do presidente Antônio Carlos Teixeira, aceita ter até 2 vezes o valor do salário como multa contratual.
O treinador português é o 3º a ter a negociação travada com o Remo nos últimos dias. No final de semana, Maurício Barbieri esteve bem perto de firmar um contrato com o clube. Na ocasião, o ex-treinador de Vasco (RJ), Flamengo (RJ) e Athletico (PR) teve a pedida salarial aceita pelo Leão, mas esbarrou no tempo de contrato.
Inicialmente, as partes firmaram um contrato até o final de 2025, mas Barbieri teria informado ao clube no domingo (08/06) que desejava ter um contrato até o final de 2026, o que esfriou a negociação.
Em meio a todo esse processo de incertezas e sem consenso com os principais nomes para assumir o time de forma definitiva, a diretoria do Remo já cogita “abrir”, novamente, o leque de opções e avaliar o mercado.
Nomes como Eduardo Baptista (Criciúma-SC), Alan All (Botafogo-SP) e Mozart (Coritiba-PR) surgem como possibilidades caso António Oliveira não entre em acordo.
Enquanto isso, o auxiliar Flávio Garcia vai seguir como técnico interino na equipe que encara o Athletico (PR) neste sábado (14/06), em Curitiba (PR), pela 12ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.
Estado do Pará Online, 13/06/2025